In the city of Mexicali, Mexico, there is an area characterized by exposing the tensions between those who project and endow the city with public spaces, in front of whoever uses them and transforms them. Known as Rio Nuevo, this area is also identified for its dilated and unfinished development. This article deals with the concepts of allocation and appropriation, using two local places as study cases, where certain socio-spatial practices are recorded through ethnographic fieldwork; the observation is complemented by the urban-architectural analysis. The Plaza Centenario and the FEX (Fair, Events and Exhibitions Center) access square, both on holidays and daily life, are borderlands characterized by their contrasts: modernity and abandonment; institutionality and informality.En la ciudad de Mexicali, México, se encuentra una zona caracterizada por exponer las tensiones entre quien proyecta y dota a la ciudad de espacios públicos, y quien los utiliza y los transforma. Esta zona, conocida como Río Nuevo, es también identificada por su desarrollo dilatado e inacabado. En este artículo se abordan los conceptos de apropiación y asignación, tomando como casos de estudio dos plazas situadas en el sector señalado, en las que se registran ciertas prácticas socioespaciales. La indagación se realiza a través de trabajo de campo etnográfico, y la observación se complementa con el análisis urbano-arquitectónico. Los lugares seleccionados —la plaza Centenario y la plaza de acceso al FEX (Centro de Ferias, Eventos y Exposiciones)—, tanto en días festivos como en jornadas cotidianas, son paisajes fronterizos característicos por sus contrastes: modernidad y abandono, institucionalidad e informalidad.Na cidade de Mexicali, México, há uma área caracterizada pela exposição de tensões entre quem projeta e dota a cidade com espaços públicos, à frente de quem os usa e os transforma. Esta zona, conhecida como Río Nuevo, é também identificada pelo seu desenvolvimento dilatado e inacabado. Neste artigo se abordam os conceitos de  apropriação e alocação, tomando como casos de estudo duas praças localizadas no entorno, onde certas práticas socioespaciais são registradas. A indagação se realiza através de trabalho de campo etnográfico; a observação é complementada pela análise urbano-arquitetônica. Os lugares selecionados – a praça Centenario e a praça de acesso do FEX (Centro de Feiras, Eventos e Exposições) tanto em feriados públicos como diariamente são paisagens de fronteira características de seus contrastes: modernidade e abandono; institucionalidade e informalidade.