Experience and perception of HIV-related stigma in homosexual men
Experiencia y percepción de estigma relacionado con el VIH en varones con orientación homosexual;
Experiência e percepção do estigma relacionado ao HIV em homens com orientação homossexual
Author
Radusky, Pablo David
Mikulic, Isabel María
Full text
http://revistas.ucn.cl/index.php/saludysociedad/article/view/345710.22199/issn.0718-7475-2019-02-010
Abstract
Background: HIV-related stigma is associated with negative outcomes for the health and quality of life of people with HIV. It interacts with pre-existing stigmas, such as the one related to sexual orientation, which intensifies its harmful impact. Objectives: The objective was to describe how HIV-related stigma is expressed in Buenos Aires, Argentina, from the perspective of cisgender males with homosexual orientation, and how it is experienced by them. Methods: A qualitative study was conducted with interviews to 14 participants, analyzed from the stigma mechanisms framework: enactment, anticipation and internalization. Results: Enacted stigma was observed, mainly, as direct rejection in sexual-affective relations, disclosure of diagnosis without the person’s consent and distance or avoidance of contact with him. Anticipated stigma was expressed as fear of being discriminated against, avoidance of disclosure of the diagnosis to others and self-exclusion. Internalized stigma was evidenced as negative self-concept, shame and guilt. Interactions between HIV and sexual orientation stigmas were observed. Conclusions: These results contribute to progress in the characterization of the experience of HIV-related stigma in Buenos Ares and to the design of interventions for its reduction, adapted to the culture and needs of this specific group. Antecedentes: El estigma relacionado con el VIH se asocia a consecuencias negativas para la salud y calidad de vida de las personas. Interactúa con estigmas preexistentes, como el relacionado con la orientación sexual, lo que intensifica su impacto perjudicial. Objetivo: El objetivo fue describir cómo se expresa el estigma relacionado con el VIH en Buenos Aires, Argentina, desde la perspectiva de varones cisgénero con orientación homosexual, y cómo éste es experimentado por ellos. Método: Se desarrolló un estudio cualitativo con entrevistas a 14 participantes, analizadas a partir de los mecanismos del estigma: experimentación, anticipación e internalización. Resultados: El estigma experimentado se observó, principalmente, como rechazo directo en las relaciones sexo-afectivas, divulgación del diagnóstico sin consentimiento de la persona y distancia o evitación del contacto con ella. El estigma anticipado se expresó como temor a ser discriminado, no revelación del diagnóstico a otros y autoexclusión. El estigma internalizado se evidenció como autoconcepto negativo, vergüenza y culpa. Se observan interacciones entre los estigmas por VIH y por orientación sexual. Conclusiones: Estos resultados permiten avanzar en caracterizar la experiencia de estigma relacionado con el VIH en Buenos Ares, lo que contribuye al diseño de intervenciones para su reducción ajustadas a la cultura y necesidades de este grupo específico. Antecedentes: O estigma relacionado ao HIV está associado a consequências negativas para a saúde e qualidade de vida das pessoas com HIV. Interage com estigmas pré-existentes, como o relacionado à orientação sexual, o que intensifica seu impacto nocivo. Objetivo: O objetivo foi descrever como o estigma relacionado ao HIV é expresso em Buenos Aires, Argentina, sob a perspectiva de homens cisgênero com orientação homossexual, e como é vivenciado por eles. Método: Foi realizado um estudo qualitativo com entrevistas a 14 participantes, analisadas a partir dos mecanismos do estigma: experimentação, antecipação e internalização. Resultados: O estigma vivenciado foi observado, principalmente, como rejeição direta nas relações afetivo-sexuais, revelação do diagnóstico sem o consentimento da pessoa e afastamento ou evitação do contato com ele. O estigma antecipado foi expresso como medo de ser discriminado, não revelação do diagnóstico aos outros e auto-exclusão. O estigma internalizado foi evidenciado como autoconceito negativo, vergonha e culpa. Interações entre os estigmas por HIV e orientação sexual foram observadas. Conclusões: Estes resultados permitem avançar na caracterização da experiência de estigma relacionado ao HIV em Buenos Aires, o que contribui para o desenho de intervenções para sua redução ajustadas à cultura e necessidades de grupos específicos.