In a context in which access to housing has been increasingly commodified and financialized, “informality” becomes the only alternative–however precarious this may be–for those who have been excluded from the “formal” system. Since the beginning of the economic crisis in 2008, this phenomenon is reappearing in Europe, attracting more and more interest. In this article, we review the concept of “informality”, and analyze the policies implemented in the Community of Madrid (Spain) in relation to the self-produced settlements in the last 40 years (1979-2019). The results show how all policies have aimed at the eradication of any form of self-production of space. However, the implemented plans have varied depending on the value that the affected communities had for the established power, forcing the disappearance of those that do not enter into the forms of production and consumption of the capitalist system (necro-policy).En un contexto de creciente mercantilización y financiarización de la vivienda, la informalidad se ha convertido en la única alternativa, por precaria que pueda llegar a ser, para quienes han quedado excluidos del sistema formal. Desde la crisis económica de 2008, este fenómeno ha reaparecido en Europa, despertando un interés creciente. En este artículo se ha revisado el concepto de “informalidad” y se han analizado las políticas llevadas a cabo en la Comunidad de Madrid (España) en relación con los asentamientos autoproducidos en los últimos cuarenta años (1979-2019). Los resultados obtenidos muestran cómo todas las políticas han ido encaminadas a la erradicación de estas formas de autoproducción del espacio. No obstante, los planes implementados han variado en función del valor que las comunidades afectadas tenían para el poder establecido, forzándose la desaparición de aquellas que no entran en las formas de producción y consumo del sistema capitalista (necropolítica).Em um contexto de crescente mercantilização e financeirização da moradia, a “informalidade” torna-se a única alternativa, por mais precária que seja, para aqueles que foram excluídos do sistema “formal”. Desde a crise econômica de 2008 este fenômeno vem ressurgindo na Europa, despertando um crescente interesse. Neste artigo foi realizada uma revisão do conceito de “informalidade” analisando as políticas executadas na Comunidade de Madrid (Espanha) em relação aos assentamentos autoproduzidos nos últimos quarenta anos (1979-2019). Os resultados obtidos mostram como todas as políticas têm sido encaminhadas para a erradicação das formas de autoprodução do espaço. Embora os planos implementados tenham variado dependendo do valor que as comunidades afetadas têm para o poder estabelecido, forçando o desaparecimento daqueles que não se encaixam nas formas de produção e consumo do sistema capitalista (necropolítica).