The Park of Friburgo in Recife, Brazil
Los Jardines de Friburgo en Recife, Brasil;
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OS JARDINS DE FRIBURGO EM RECIFE/PE, BRASIL, SEU TRAÇADO E SIGNIFICADO: AS EXPERIMENTAÇÕES DE UMA CORTE EUROPEIA NOS TROPICOS NO SÉCULO XVII
Author
Leao Barros, Sandra Augusta
Abstract
The Park of Friburgo and its garden is a very special experience in the american history, a translation of an European court (from Netherlands) to the tropics in the 17th century, standing there for many years, implanting an urbanistic plan, including two palaces –Friburgo and Boa Vista- among other urban elements. The well known garden, hasn't been studied in depth, and no graphic bibliography is available. This paper shows the conclusions from a specialization course in Restoration of Historical Gardens. This study brings study cases of european royal gardens of colonial time, which could had been inspiration to the project. O Palácio de Friburgo e seu jardim foi desde sempre uma experiência única na história da América portuguesa – o translado de uma corte inteira européia para os trópicos no século XVII, estabelecendo-se ali durante vários anos, implantando um plano urbanístico que incluía entre outros elementos, dois palácios reais –Friburgo e Boa Vista, sendo o primeiro emoldurado por um belo jardim. O Palácio de Friburgo e seu jardim foi desde sempre uma experiência única na história da América portuguesa – o translado de uma corte inteira européia para os trópicos no século XVII, estabelecendo-se ali durante vários anos, implantando um plano urbanístico que incluía entre outros elementos, dois palácios reais – Friburgo e Boa Vista, sendo o primeiro emoldurado por um belo jardim 1. Feito muito comentado e conhecido, mas pouco estudado com profundidade e amadurecimento, e de escassa bibliografia gráfica (com imagens) a respeito. Aproveito a oportunidade de um trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Reabilitação de Jardins Históricos2 para reabrir mais uma vez a discussão sobre o Jardim de Friburgo e trazer exemplos de jardins de palácios e castelos europeus desta época, que tivessem semelhanças com este jardim, ou que pudessem ter servido de inspiração, no todo ou em alguns de seus elementos. Jardim cujo traçado e espécies trazia, por um lado, um vocabulário reconhecido e utilizado na época – a transposição e adaptação de modelos de jardins reais para os trópicos; e por outro lado, misturava ingredientes do exótico, do fantasioso e pouco conhecido até então Novo Mundo. 1 Embora em Barléu seja citado que o Palácio da Boa Vista também fosse contemplado com jardim, não foi encontrada nenhuma imagem a respeito. Em planta baixa, está assinalado na planta utilizada pelo pesquisador J. A. G. Mello (MELLO, 2001, s/p), na bibliografia citado ao fim do artigo. “ ... fica-lhe sobranceiro o palácio da Boa Vista, muito aprazível alegrado também por jardins e piscinas”. In: BARLÈU, 1974, 158. 2 Este artigo apresenta uma versão resumida da monografia de conclusão do curso de Especialização em Reabilitação de Jardins e Parques Históricos: paisagens culturais, realizado na Universidad Politécnica de Madrid (UPM/ ETSAM) no ano de 2009, Bolsista MAE-AECID (Agencia Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha).