The conflicts over extractive activities have grown in the last decade and represent a challenge for the countries, in their desire to advance in economic growth and socio-environmental welfare. The cases of Ecuador, Colombia, Peru and Chile are analyzed, placing the territory as a social space in the center. It is argued that conflicts represent a questioning of the role of both private and public agents, and press towards the implementation of processes of institutional change, which involve: a) promoting and refining legal instruments to capture surplus derived from the extractive activity, to direct them to investment in other areas of development; b) develop planning and territorial ordering instruments; c) define prior consultation processes; d) advance in decentralization and strengthening of subnational governments; and e) strengthen the articulation capacity of the actors involved to arrive at institutional arrangements for economic growth and inclusive development.Los conflictos por actividades extractivas han aumentado en la última década y constituyen un desafío para los países en su deseo de avanzar en crecimiento económico y bienestar socioambiental. Se analiza aquí los casos de Ecuador, Colombia, Perú y Chile, poniendo en el centro el territorio como espacio social. Se argumenta que los conflictos representan un cuestionamiento al rol de los agentes, tanto privados como públicos, y empujan hacia la puesta en marcha de procesos de cambio institucional que suponen: a) fomentar y refinar los instrumentos jurídicos de captura de excedentes derivados de la actividad extractiva, para dirigirlos a inversión en otras áreas de desarrollo; b) desarrollar instrumentos de planificación y ordenamiento territorial; c) definir procesos de consulta previa; d) avanzar en descentralización y fortalecimiento de los gobiernos subnacionales; y e) fortalecer la capacidad de articulación de los actores involucrados para arribar a arreglos institucionales de crecimiento económico y desarrollo inclusivo.Os conflitos por atividades extrativistas cresceram na última década e representam um desafio para os países, no desejo de avançar no crescimento econômico e no bem-estar socioambiental. Os casos do Equador, Colômbia, Peru e Chile são analisados aqui, colocando o território como um espaço social no centro. Argumenta-se que os conflitos representam um questionamento do papel dos agentes públicos e privados, e empurra para a implementação de processos de mudança institucional, que envolvem: a) promover e aperfeiçoar instrumentos legais para capturar o excedente derivado da atividade; extrativista para direcioná-los ao investimento em outras áreas de desenvolvimento; b) desenvolver instrumentos de planejamento e ordenamento territorial; c) definir processos de consulta prévia; d) avançar na descentralização e fortalecimento dos governos subnacionais; e) fortalecer a capacidade de articulação dos atores para chegar a arranjos institucionais para o crescimento econômico e o desenvolvimento inclusivo.