El fenómeno de los desplazamientos de población de clase baja se asume generalmente como asunto clave al momento de evaluar el impacto de políticas públicas e iniciativas privadas orientadas a la renovación urbana y gentrificación en las áreas centrales. El presente trabajo propone una metodología cuantitativa donde, a partir de datos censales, se examina si la llegada de clases medias y altas a un sector central de la ciudad (uno de los aspectos más característicos de la gentrificación) guarda relación con el posible desplazamiento de habitantes originarios de clase baja. El caso de estudio es la ciudad de Córdoba, Argentina, entre los años 1991 y 2010. Los resultados sugieren que el desplazamiento de clases bajas es fuerte en el área central, pero estos desplazamientos no estarían necesariamente vinculados a la gentrificación.Lower class displacement is generally assumed as a major concern when evaluating the effects of gentrification and urban renewal policies in inner city areas. This work proposes a quantitative methodology based on census data and cartography to determine if moving in middle class residents (one key aspect of gentrification), has a relationship with lower class original residents’ displacement. Our case of study is the city of Córdoba, Argentina, between 1991-2010. Results suggest that although displacement levels are high for the central area, they are not necessarily related to gentrification.O fenômeno dos deslocamentos populacionais de classe baixa é geralmente assumido como o principal problema na avaliação do impacto de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas à renovação urbana e gentrificação  em áreas centrais. Este artigo propõe uma metodologia quantitativa em que, a partir dos dados do censo, é examinado se a chegada das classes média e alta a um setor central da cidade (um dos aspectos mais característicos da gentrificação) está relacionada ao possível deslocamento de habitantes oriundos da classe baixa. O estudo de caso é na cidade de Córdoba, Argentina, entre 1991 e 2010. Os resultados sugerem que o deslocamento das classes mais baixas é forte na área central, mas esses deslocamentos não seriam necessariamente vinculados à gentrificação.