This article returns to the Discourse of voluntary servitude as a way to rearticulate the critical thinking of La Boétie against tyranny, not only in terms of classical sovereignty analytics, but rather addressing our contemporary modes of sovereignty: less visible, normalized, and intensified in contemporary capitalism. The text is built around three conceptual moments: servitude, resistance, and friendship, used to actualize political power around the controversial Discourse, suggesting possible hermeneutics to fully address the relationship between servitude and free will in neoliberal capitalismEl presente artí­culo retorna al Discurso de la servidumbre voluntaria, con el propósito de rearticular la crí­tica polí­tica laboetiana contra la tiraní­a, ya no solo desde la analí­tica de la soberaní­a clásica, sino, más bien, asumiendo nuestros modos contemporáneos de soberaní­a, menos visibles, normalizados e intensificados en el capitalismo contemporáneo. El texto se organiza en tres momentos conceptuales: servidumbre, resistencia y amistad, desde los cuales se actualiza la potencia polí­tica en torno al polémico Discurso, sugiriendo hermenéuticas posibles para abordar comprensivamente la relación servidumbre-voluntad en el capitalismo neoliberal.O presente artigo retorna ao Discurso da servidão voluntária, com o propósito de rearticular a crí­tica polí­tica laboetiana contra a tirania, já não só a partir da analí­tica da soberania clássica, mas, ao invés, assumindo nossos modos contemporâneos de soberania, menos visí­veis, normalizados e intensificados no capitalismo contemporâneo. O texto é organizado em três momentos conceituais: servidão, resistência e amizade, desde os quais se atualiza a potência polí­tica em torno ao polêmico Discurso, sugerindo hermenêuticas possí­veis para abordar compreensivamente a relação servidão-vontade no capitalismo neoliberal.