The article delves into the pastoral origin of modern governmentality. It displaces the "Greek hypothesis" as the cradle of the art of governing, through investigations done by Foucault about the Fathers of the Church and their relationship with the Egyptian, Assyrian, Mesopotamian and Hebrew cultures around the paradigm of God-shepherd and by indexing the techniques and codes of the Greek world. It concludes that the techniques and technologies of power developed by Christianity, far from disappearing, are indexed, coupled and exalted within a new strategic context. First as raison d'État and then around the subject-object called "population" . Therefore, the secularization thesis is questioned and understood in what Foucault calls "technologies of government" in modernity.El artí­culo profundiza sobre la procedencia pastoral de la gubernamentalidad moderna. Se desarrolla desplazando la "hipótesis griega" como la cuna del arte de gobernar, por la indagación realizada por Foucault en torno a los Padres de la Iglesia, y su relación con las culturas egipcia, asiria, mesopotámica y hebrea en torno al paradigma del Dios-pastor y la indexación de las técnicas y códigos del mundo griego. Se concluye que las técnicas y tecnologí­as de poder elaboradas por el cristianismo, lejos de desaparecer, se indexan, acoplan y relevan al interior de un nuevo conjunto estratégico. Primero como raison d'État y luego en torno al sujeto-objeto que se denomina población. Por tanto, la tesis de la secularización se ve cuestionada y comprendida en lo que Foucault denomina como tecnologí­as de gobierno en la modernidad.O artigo aprofunda a procedência pastoral da governamentalidade moderna. Desenvolve-se deslocando a "hipótese grega" como o berço da arte de governar, pela indagação realizada por Foucault sobre os Padres da Igreja e sua relação com as culturas egí­pcia, assí­ria, mesopotâmica e hebreia sobre o paradigma do Deus-pastor e a indexação das técnicas e códigos do universo grego. Conclui-se que as técnicas e tecnologias de poder elaboradas pelo cristianismo, longe de desaparecer, são indexadas, acopladas e relevadas no interior de um novo conjunto estratégico. Primeiro como raison d'État e então sobre o sujeito-objeto que se denomina "povo" . Portanto, a tese da secularização é questionada e compreendida no que Foucault denomina "tecnologias de governo" na modernidade.