Based on philosophy, this work attempts to contribute to the theoretical discussions around the ways of characterizing common sense. It does so with the intention of opening up dialogue, through current research, about the construction of knowledge in the social domain of childhood. Placing knowledge of the familiar as the axis of analysis, an attempt is made to think about two problems linked to common sense: on the one hand, the obstacle it represents for the emergence of a novelty; on the other, the invisibility of daily violence that it sustains and reproduces. To do this, we go on a philosophical journey of the works of Aristotle, David Hume, Gastón Bachelard and Pierre Bourdieu, trying to place notions such as "habit" and "belief" in relation to knowledge in order to try and delimit some scope of reflection in the investigation.El presente trabajo intenta, a partir de la filosofí­a, contribuir a las discusiones teóricas en torno a los modos de caracterizar el sentido común. Esto con la intención de abrir el diálogo, con investigaciones actuales, acerca de la construcción de conocimientos de dominio social en las infancias. Ubicando como eje de análisis el conocimiento de lo familiar, se intenta pensar dos problemáticas ligadas al sentido común: de un lado, el obstáculo que supone para la emergencia de una novedad; del otro, la invisibilización de violencias cotidianas que sostiene y reproduce. Para ello, se realiza un recorrido filosófico por Aristóteles, David Hume, Gastón Bachelard y Pierre Bourdieu, intentando situar nociones tales como "hábito" y "creencia" en relación con el conocimiento, a partir del cual intentan delimitarse algunas herramientas para la reflexión en la investigación.O presente trabalho tenta, a partir da filosofia, contribuir para as discussões teóricas sobre os modos de caracterizar o sentido comum. Isto é feito com a intenção de abrir o diálogo, com pesquisas atuais, sobre a construção de conhecimentos de domí­nio social nas infâncias. Situando como eixo de análise o conhecimento do familiar, tenta-se pensar duas questões relacionadas ao sentido comum: de um lado, o obstáculo que ele implica para a emergência de uma novidade; do outro, a invisibilização de violências cotidianas que ele sustenta e reproduz. Para isso, é realizado um percurso filosófico passando por Aristóteles, David Hume, Gaston Bachelard e Pierre Bourdieu, tentando situar noções tais como hábito e crença em relação com o conhecimento, a partir do qual tenta-se delimitar algumas ferramentas para a reflexão na pesquisa.