The aim of this article is to compare the mainstream news media treatment of two Spanish social movements: the 15-M (or Indignados) and the Platform of People Affected by Mortgages (PAH, by its Spanish acronym). The media portrayal of the 15-M has been the subject of several studies. However, the comparative perspective has been quite absent, despite its possibilities in offering relevant information on variables that may affect how media portray social movements. With this objective, we applied a quantitative content analysis to a sample of news items published in the digital editions of the most relevant Spanish mass media. The results question the protest paradigm, given the mostly positive or neutral media treatment received by both social movements. Nevertheless, the portrayal of the PAH is significantly more favorable, which is derived from the combination of both disruptive (to attract the media) and institutional (to get positive treatment) tactics. This combination is reinforced through the PAH’s communication strategy.El objetivo de este artículo es comparar el tratamiento mediático de dos movimientos sociales españoles: el 15-M (o Indignados) y la Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH). La cobertura periodística del 15-M ha sido objeto de muchos estudios. Sin embargo, el análisis comparativo ha sido muy poco utilizado, a pesar de sus posibilidades para ofrecer información relevante sobre las variables que pueden influir en cómo los medios retratan los movimientos sociales. Con este propósito, se ha aplicado un análisis de contenido cuantitativo a una muestra de noticias publicadas en las ediciones digitales de los medios de comunicación más relevantes de España. Los resultados cuestionan el paradigma de la protesta, dado el trato mediático mayoritariamente positivo o neutral recibido por ambos movimientos sociales. No obstante, la representación de la PAH es significativamente más favorable, lo que se deriva de la combinación de tácticas disruptivas (para atraer a los medios) e institucionales (para obtener un trato positivo). Esta combinación se refuerza mediante la estrategia comunicativa de la PAH.O objetivo deste artigo é comparar o tratamento mediático de dois movimentos sociais espanhóis: o 15-M (ou Indignados) e a Plataforma de Afetados pela Hipoteca (PAH, pela sigla em espahol). A cobertura jornalística do 15-M tem sido objeto de muitos estudos. No entanto, a análise comparativa tem sido muito pouco utilizada, apesar de suas possibilidades de oferecer informações relevantes sobre as variáveis que podem influenciar a forma como a mídia retrata os movimentos sociais. Para tanto, aplicou-se uma análise quantitativa de conteúdo a uma amostra de notícias publicadas nas edições digitais dos meios de comunicação mais relevantes da Espanha. Os resultados questionam o paradigma de protesto, dado o tratamento midiático predominantemente positivo ou neutro recebido por ambos movimentos sociais. No entanto, a representação da PAH é significativamente mais favorável, o que decorre da combinação de táticas disruptivas (para atrair a mídia) e institucionais (para obter tratamento positivo). Essa combinação é reforçada por meio da estratégia de comunicação da PAH.