The different urban actors and social practices that take place in cities, materialized in different forms of production of habitat, contribute to the configuration of the representations built regarding the types of existing territories and its residents. Among those representations are the territorial stigmas, which operate as distinctive signs and of social differentiation among social groups. Given this framework, we conduct a comparative analysis of two segregated territories, whose origins have been differential: (1) A neighborhood of social housing produced by the state, inaugurated in 2004, and (2) a settlement developed through a land grab organized by a group of families in 2013. We identify the common and divergent aspects in relation to how they experience the neighborhood and the city on a daily basis, as a process that enables them to grasp the position they occupy in the social and urban space.Los distintos actores urbanos y las prácticas sociales que tienen lugar en las ciudades, materializadas estas en diferentes formas de producción de hábitat, contribuyen a la configuración de las representaciones construidas en torno a los tipos de territorios existentes y a sus residentes. Entre tales representaciones, que operan como signos distintivos y de diferenciación social, se encuentran los estigmas territoriales. En este marco presentamos un análisis comparativo de dos territorios segregados, cuyos orígenes han sido diferenciales: un barrio de vivienda social producido por el Estado, inaugurado en 2004; y un asentamiento desarrollado a través de una toma de tierra organizada por un grupo de familias el año 2013. Identificamos los aspectos comunes y divergentes entre sus habitantes, en relación a cómo experimentan cotidianamente el territorio barrial y la ciudad, en tanto proceso que les posibilita aprehender la posición que ocupan en el espacio social y urbano.Os diferentes atores urbanos e as práticas sociais que tem lugar nas diferentes cidades, materializadas essas em diferentes formas de produção do habitat, contribuem à configuração das representações construídas em torno aos tipos de territórios existentes e a seus residentes. Entre tais representações, que operam como signos distintivos e de diferenciação social, se encontram os estigmas territoriais. Nesse marco apresentamos uma análise comparativa dos territórios segregados, cujas origens têm sido diferenciais: um bairro de habitação social produzido pelo Estado, inaugurado em 2004, e um assentamento desenvolvido através de uma ocupação de terra organizada por um grupo de famílias no ano 2013. Identificamos os aspectos comuns e divergentes entre seus habitantes, em relação a como experimentam cotidianamente o território do bairro e a cidade, como um processo que lhes permite apreender a posição que ocupam no espaço social e urbano.