The aim of this article is to analyze, in the context of socio-territorial marginalization of localities with more than 2,500 inhabitants in Mexico, the evolution of the unavailability of information and communication technologies (ICTs) between 2010 and 2020. The research is based on data from the 2020 population and housing census to provide a diachronic follow-up to a previous analysis conducted with the 2010 census information. Methodologically, descriptive exploratory statistics tools were used to generate marginalization magnitude profiles, which were compared with two factors of the digital divide: unavailability of the Internet and/or of interaction artifacts. The findings reveal a general decline in unavailability between 2010 and 2020 due to the positioning of the mobile phone at the center of the connectivity model, with its positive and negative aspects, for the beneficial appropriation of ICTs. In the context of this evolution, the population of the most marginalized localities has the weakest intercensal dynamics and lags the further behind. From this perspective, public action, with its chiaroscuro to mitigate the digital divide, is called upon to look for other strategies to deal with the extent of the lag.El objetivo de este artículo es analizar, en el marco del contexto de marginación socioterritorial de las localidades de más de 2500 habitantes de México, la evolución de la indisponibilidad de las tecnologías de la información y de las comunicaciones (TIC) entre 2010 y 2020. La investigación se basa en datos provenientes del censo de población y vivienda de 2020 para dar seguimiento diacrónico a un análisis previo realizado con información censal de 2010. Metodológicamente, se emplearon herramientas de la estadística exploratoria descriptiva para generar perfiles de magnitud de marginación, los que fueron comparados con dos factores de la brecha digital: la indisponibilidad de Internet y/o de los artefactos de interacción. Los hallazgos revelan un retroceso general de la indisponibilidad entre 2010 y 2020 debido al posicionamiento del teléfono móvil al centro del modelo de conectividad, con sus aspectos positivos y negativos, para la apropiación provechosa de las TIC. En el marco de esta evolución, la población de las localidades de mayor marginación es la que registra la dinámica intercensal más endeble y es la más rezagada. Bajo esta perspectiva, la acción pública, con sus claroscuros para mitigar la brecha digital, es llamada a buscar otras estrategias para lidiar con la amplitud del rezago.O objetivo deste artigo é analisar, no contexto da marginalização sócio-territorial de localidades com mais de 2.500 habitantes do México, a evolução da indisponibilidade das tecnologias da informação e comunicação (TIC) entre 2010 e 2020. Este estudo se baseia nos dados do censo populacional e habitacional de 2020 para dar seguimento diacrônico a uma análise prévia realizada com informações censitárias de 2010. Metodologicamente, a pesquisa foi abordada por meio de ferramentas de estatística exploratória descritiva que permitiram a geração de perfis magnitude da marginalização que foram comparados com os fatores da clivagem digital em sua modalidade de indisponibilidade da Internet e/ou artefatos de interação. Os resultados revelam um declínio geral da indisponibilidade entre 2010 e 2020 pelo posicionamento do celular no centro do modelo de conectividade, com os seus aspectos positivos e negativos para a apropriação vantajosa das TIC. No quadro desta mesma evolução, é a população das localidades mais marginalizadas que regista a dinâmica de período entre censos mais fraca e que se encontra mais retardada. Sob essa perspectiva, a ação pública com seu claro-escuro na mitigação da clivagem digital é chamada a buscar outras estratégias para lidar com a extensão da defasagem.