Las interrupciones del embarazo en la práctica obstétrica: recurso terapéutico vs aborto provocado
Discontinuation of pregnancy in obstetric practice: therapeutic resource versus provoked abortion;
As interrupções da gravidez na prática obstétrica: recurso terapêutico vs aborto provocado
Author
Besio Rollero, Mauricio
Abstract
En el tema del aborto provocado, en general, y del aborto llamado “terapéutico” en particular, se involucran valores importantes para los individuos y para toda la población. Existe mucha confusión respecto de los términos empleados para nominar las distintas acciones que los médicos obstetras deciden realizar en las situaciones clínicas que presentan sus pacientes. Este trabajo pretende precisar cuáles interrupciones de un embarazo corresponden a acciones no solamente lícitas sino obligatorias para un médico, por corresponder a los fines de la medicina, y cuáles son abortos provocados. Para ello se analiza el fin de la profesión médica y a quienes debe el profesional de la salud otorgar siempre sus cuidados. Realiza una reflexión sobre la diferencia entre concepto, criterios y signos para distinguirlos cuando hablamos de viabilidad fetal y de aborto provocado. Desde esa perspectiva, establece el concepto de aborto provocado, buscando sus rasgos necesarios y evitando la confusión con los criterios y signos utilizados para reconocer esa realidad en un caso particular. Finalmente, deduce los criterios y signos de una interrupción de un embarazo en armonía con los valores de la medicina. The issue of induced abortion, in general, and the called therapeutic abortion in particular, has generated a lot of concern for both the medical profession, as well as for all society. They involve important values for individuals and for the entire population. There is much confusion about the terms used to nominate the various actions that the obstetricians decide to implement in clinical situations that their patients present. This paper aims to clarify which pregnancy interruptions are not only permissible but obligatory actions to a doctor, and correspond to the goals of medicine, and which of them are really induced abortions. To do so, the purpose of the medical profession is analyzed and to whom the health professional should always provide their care. Performs a reflection on the difference between concept, criteria, and signs to distinguish them when talking about fetal viability and induced abortion. From that perspective, establishes the concept of induced abortion, seeking its necessary features and avoiding confusion with the criteria and signs used to recognize this reality in a particular case. Finally, follows which are the criteria and signs of a termination of pregnancy in agreement with the values of medicine. No tema do aborto provocado, em geral, e do aborto chamado “terapêutico” em particular, se envolvem valores importantes para os individuos e para toda a população. Existe muita confusão a respeito dos termos empregados para nominar as distintas ações que os médicos obstetras decidem realizar nas situações clínicas que apresentam as suas pacientes. Este trabalho pretende precisar quais interrupções de uma gravidez correspondem a ações não somente lícitas senão obrigatórias para um médico, por corresponder aos fins da medicina, e quais são abortos provocados. Para isso se analisa o fim da profissão médica e a quem deve o profissional da saúde outorgar sempre os seus cuidados. Realiza uma reflexão sobre a diferença entre conceito, critérios e sinais para distingui-los quando falamos de viabilidade fetal e de aborto provocado. A partir dessa perspectiva, estabelece o conceito de aborto provocado, buscando seus traços necessários e evitando a confusão com os critérios e sinais utilizados para reconhecer essa realidade num caso particular. Finalmente, deduz os critérios e sinais de uma interrupção de uma gravidez em harmonia com os valores da medicina.