Epidemiological approach and bioethical considerations on hepatitis b virus infection in children and adolescents in the state of Acre, Brazil
Enfoque epidemiológico y consideraciones bioéticas sobre la infección por el virus de la hepatitis b en niños y adolescentes en el estado de Acre, Brasil;
Abordagem epidemiológica e considerações bioéticas sobre a infecção pelo vírus da hepatite b em crianças e adolescentes no estado do Acre, Brasil
Author
Gomes de Lima, Alessandre
Lima da Costa, Ruth Silva
Ferreira Bortolini, Cristiane Sores
Roque, Carolina Pinho de Assis Pereira
Ferreira, Beatriz
Leocadio de Oliveira, Vitor Hugo
Ribeiro, Ianca
Ferreira, Fábio Reis
Lobato, Cirley Maria de Oliveira
Ribeiro, Dilza Terezinha Ambros
Nunes, Rui
Abstract
The study investigates the epidemiological aspects of hepatitis B in children and adolescents, discussing the results found in the light of bioethical principles. This is a cross-sectional, retrospective study, based on a time series of cases, whose notification data were extracted from the Notifiable Diseases Information System (SINAN) and vaccination data from the National Immunization Program Information System - SIPNI, from 2011 to 2020. 889 cases of hepatitis B were reported in the study population. Most participants were aged between 15 and 19 years old 738 (83%), female 549 (62%), brown skin color 637 (72%) living in the urban area 490 (55%) and with incomplete elementary education 279 (31%). The probable source of infection was through sexual intercourse 450 (51%). The most common clinical form was Chronic Hepatitis 496 (56%). Most of those infected with Hepatitis B were unvaccinated individuals 298 (34%). In the light of bioethics, the results show that the practice of vaccination can contemplate bioethical principles, since the degree of autonomy depends on a type of planned intervention and the greater the relationship between benefit and burden, taking into account the principles of beneficence and not maleficence, the less decisive is this autonomy. El estudio investiga los aspectos epidemiológicos de la hepatitis B en niños y adolescentes, discutiendo los resultados encontrados a la luz de los principios bioéticos. Se trata de un estudio transversal, retrospectivo, basado en una serie temporal de casos, cuyos datos de notificación fueron extraídos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria (SINAN) y datos de vacunación del Sistema de Información del Programa Nacional de Inmunizaciones - SIPNI, desde 2011 hasta 2020. Se informaron 889 casos de hepatitis B en la población de estudio. La mayoría de los participantes tenían entre 15 y 19 años 738 (83 %), sexo femenino 549 (62 %), color de piel morena 637 (72 %), residentes en zona urbana 490 (55 %) y con educación primaria incompleta 279 (31 %). La fuente probable de infección fue a través de relaciones sexuales 450 (51%). La forma clínica más frecuente fue la Hepatitis Crónica 496 (56%). La mayoría de los infectados con Hepatitis B eran individuos no vacunados 298 (34%). A la luz de la bioética, los resultados muestran que la práctica de la vacunación puede contemplar principios bioéticos, ya que el grado de autonomía depende de un tipo de intervención planificada y mayor la relación entre beneficio y carga, teniendo en cuenta los principios de beneficencia y no maleficencia, menos decisiva es esta autonomía. O estudo investiga os aspectos epidemiológicos da hepatite B em crianças e adolescentes, discutindo os resultados encontrados à luz dos princípios da bioética. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, com base em uma série temporal de casos, cujos dados de notificação foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e dados de vacinação do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações – SIPNI, no período de 2011 a 2020. Foram notificados 889 casos de hepatite B na população de estudo. A maioria dos participantes encontravam-se na faixa etária de 15 a 19 anos 738 (83%), do sexo feminino 549 (62%), cor da pele parda 637 (72%) residentes na zona urbana 490 (55%) e com ensino fundamental incompleto 279 (31%). A provável fonte de infecção foi por via sexual 450 (51%). A forma clínica mais comum foi a Hepatite Crônica 496 (56%). A maioria dos contaminados com Hepatite B foram indivíduos não vacinados 298 (34%). A luz da bioética os resultados demostram que a prática da vacinação pode contemplar os princípios bioéticos, já que o grau de autonomia depende de um tipo de intervenção planejada e quanto maior a relação entre benefício e ônus, tendo em conta os princípios de beneficência e não maleficência, menos decisiva é essa autonomia.