The irruption of artificial intelligence (AI) in the legal field has an impact on several issues. In this research we analyze its potential for contractual interpretation. We perceive difficulties that challenge its results, which are qualitatively comparable to those produced by human intelligence. The main objection seems to be the discretionary nature of contract interpretation. It translates into the coexistence of four different more/less creative approaches (backgrounds) that must be justified. For AI to justify such inclinations, good questions are required to define the trajectories that the algorithms should follow. We argue that, for the time being, collaboration between the two types of intelligence is the most appropriate.La irrupción de la inteligencia artificial (IA) en el ámbito jurídico incide en diversos asuntos. En esta investigación analizamos su potencial en sede de interpretación contractual. Vislumbramos dificultades que cuestionan sus resultados cualitativamente comparables a los producidos por la inteligencia humana. La principal objeción pareciera ser la discrecionalidad en la interpretación de contratos. Ella se traduce en la coexistencia de cuatro distintas aproximaciones (trasfondos) más/menos creativos que deben justificarse. Para que la IA pueda justificar tales inclinaciones se requieren buenas preguntas para definir las trayectorias que debieran seguir los algoritmos. Sostenemos que, por el momento, lo más adecuado es la colaboración entre los dos tipos de inteligencia.A irrupção da inteligência artificial (IA) no campo jurídico afeta diversas questões. Nesta pesquisa analisamos seu potencial no âmbito da interpretação contratual. Prevemos dificuldades que põem em causa os seus resultados qualitativamente comparáveis ​​aos produzidos pela inteligência humana. A principal objeção parece ser a discricionariedade na interpretação dos contratos. Traduz-se na coexistência de quatro abordagens (backgrounds) diferentes mais/menos criativas que devem ser justificadas. Para que a IA justifique tais inclinações, são necessárias boas perguntas para definir as trajetórias que os algoritmos devem seguir. Mantemos que, por enquanto, o mais adequado é a colaboração entre os dois tipos de inteligência.