This article analyzes the comic strip Girls at play, published in 2014 on the website of the Public Agency for Investigative Journalism, denouncing sexual violence against children and adolescents in the context of the World Cup. The Brazilian agency is recognized for its independent work and online publications. The objective is to analyze how Comic Books are a potential support for narrative journalism, especially when it uses memory through testimonies to build their historical narrative. This study, based on the critical analysis of narratives proposed by Luiz Gonzaga Motta, will seek to prove that both the memory and the testimonies present in the HQ can be considered important tools for the construction of narrative journalism, thus expanding the new practices and methods of doing journalism. In addition to proving the effectiveness of using testimonials in Comics, the work brings as some significant results from the understanding of narrative construction, through the dialogue between the theme listed for the comic report, the facts, and also the experiences and experiences of characters considered peripheral and that probably would not have space in other media to tell their storiesEste artículo analiza la tira cómica Meninas em jogo, publicada en 2014 en el sitio web de la Agencia Pública de Periodismo de Investigación, denunciando la violencia sexual contra niños, niñas y adolescentes en el contexto del Mundial. La agencia brasileña es reconocida por su trabajo independiente y publicaciones en línea. El objetivo es analizar cómo el cómic es un soporte potencial para el periodismo narrativo, especialmente cuando utiliza la memoria a través de los testimonios para construir su narrativa histórica. Este estudio, basado en el análisis crítico de narrativas propuesto por Luiz Gonzaga Motta, buscará probar que tanto la memoria como los testimonios presentes en la Sede pueden ser considerados herramientas importantes para la construcción del periodismo narrativo, ampliando así las nuevas prácticas y métodos. de hacer periodismo. Además de comprobar la efectividad del uso de testimonios en Comics, el trabajo trae como algunos resultados significativos a partir de la comprensión de la construcción narrativa, a través del diálogo entre la temática enumerada para el reportaje del cómic, los hechos y también las vivencias y vivencias de los personajes considerados periféricos y que probablemente no tendrían espacio en otros medios para contar sus historiasEste artigo analisa a História em Quadrinhos Meninas em jogo, publicada em 2014 no site da Agência Pública de Jornalismo Investigativo, denunciando a violência sexual contra crianças e adolescentes no contexto da Copa do Mundo. A agência brasileira é reconhecida por seus trabalhos independentes e por suas publicações online. Objetiva-se analisar como uma História em Quadrinhos é um potencial suporte para o jornalismo narrativo, especialmente quando utiliza a memória através de testemunhos para construir sua história. O estudo engloba todos os capítulos da série e será embasado na proposta de análise crítica da narrativa, proposta por Luiz Gonzaga Motta. O trabalho aqui apresentado buscará comprovar que tanto a memória, como os testemunhos presentes na HQ podem ser considerados importantes ferramentas para a construção de um jornalismo narrativo, ampliando assim, as novas práticas e métodos do fazer jornalístico. Com a análise, pode-se averiguar a apresentação clara do contexto social e político do qual a reportagem trata, mas também uma contextualização mais detalhada e focada na exploração sexual de meninas e adolescentes durante a realização da Copa do Mundo no Brasil. Além de comprovar a eficácia da utilização de depoimentos na História em Quadrinhos, o trabalho traz como alguns resultados significativos o entendimento da construção narrativa, através do diálogo entre a temática elencada para a reportagem em quadrinhos, os fatos e também  as experiências e vivências de personagens consideradas periféricas e que, provavelmente não teriam espaço em outras mídias para contar suas histórias.