This article problematizes the status of the contemporary Latin American chronicle as a discursive space, and focuses on its liminal and hybrid character between the literary and journalistic fields. The chosen analytical strategy resides in tracing a path that departs from the theoretical characterization of the current chronicle and extends retrospectively to the modernist literary tradition to highlight some of the changes and tensions that operate in the writing of this discursive form in relation to the reporter figure and the category of style. In a second moment, this article proposes the analysis and interpretation of the main narrative procedures of Carlos Monsiváis’ chronicles about the earthquake that occurred in Mexico in 1985 compared with those of his contemporary Elena Poniatowska and with other journalistic chronicles published by the main Mexican newspapers, which allows us to establish significant similarities and differences in the modes of writing the urban chronicle.Este trabajo problematiza el estatuto de la crónica latinoamericana contemporánea como espacio discursivo, su carácter liminal e híbrido entre el campo literario y el periodístico. La estrategia analítica elegida reside en trazar un recorrido que parte de la caracterización teórica de la crónica actual y se extiende, retrospectivamente, hasta la tradición literaria modernista para subrayar algunos de los cambios y de las tensiones que operan en la escritura de esta forma discursiva en relación tanto con la figura del reporter como con la categoría de estilo. En un segundo momento, este trabajo propone el análisis y la interpretación de los principales procedimientos narrativos de las crónicas de Carlos Monsiváis en torno al terremoto ocurrido en México en 1985 en comparación con las de su colega y contemporánea Elena Poniatowska y con otras crónicas periodísticas publicadas por los principales diarios mexicanos, lo cual nos permite establecer similitudes y diferencias significativas en los modos de ejercer la crónica urbana.Este trabalho problematiza o estatuto da crônica latino-americana contemporânea como espaço discursivo, seu caráter limítrofe e híbrido entre o campo literário e o jornalístico. A estratégia analítica escolhida consiste em fazer um apanhado que parte da caracterização teórica da crônica atual e se estende, retrospectivamente, até à tradição literária de fins do século XIX para sublinhar algumas das mudanças e das tensões que se operam na escrita desta forma discursiva em relação tanto à figura do repórter como à categoria do estilo. Num segundo momento, este trabalho propõe a análise e a interpretação dos principais procedimentos narrativos das crônicas de Carlos Monsiváis sobre o terremoto ocorrido no México em 1985 em comparação com sua colega e contemporânea Elena Poniatowska e outras crônicas jornalísticas publicadas pelos principais diários mexicanos, o que nos permite estabelecer semelhanças e diferenças significativas nos modos de executar a crônica urbana.