Equity in health and justice: a look at the Brazilian Unified Health System (SUS) from the perspective of John Rawls
Equidad en salud y justicia: una mirada al Sistema Único de Salud (SUS) brasileño desde la perspectiva de John Rawls;
Equidade em saúde e justiça: um olhar sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) sob a perspectiva de John Rawls
Author
Machado Martins, Luiz Oscar
Fernandes dos Reis, Marcio
Chaoubah, Alfredo
Rego, Guilhermina
Abstract
This study addresses the issue of equity in health and justice from the perspective of public health bioethics, describing
the Brazilian Unified Health System (SUS), equating legitimate interests for essential goods, such as health. The conception
of John Rawls’ theory of justice is “justice as fairness” and has a seventeenth century contractualism tenor. Although it was
not conceived specifically for health and marked by the “difference principle”, it promoted, in the field of health care, the
institution of health systems created on the basis of universal access and equity in the distribution of scarce resources. The
principles of the Brazilian Unified Health System (SUS) guarantee access to all levels of care, equality in health care, without
distinctions or privileges of any kind, integrity in health care, free of charge, community participation and decentralization,
regionalization and hierarchization of health actions and services, which gives the SUS a strong Rawlsian bias. The Brazilian
model was built on the principle that health is a right of all and a duty of the State, therefore, it is based on the assumption
of universal and equal access to health actions and services for its promotion and recovery. Este estudio aborda el tema equidad en salud y justicia desde la perspectiva de la bioética de la salud pública,
describiendo el Sistema Único de Salud (SUS) brasileño, equiparando intereses legítimos por los bienes esenciales, como la
salud. La concepción de la teoría de justicia de John Rawls es la “justicia como equidad” y tiene un tenor de contractualismo
del siglo XVII. Aunque no fue concebida específicamente para la salud y marcada por el “principio de la diferencia”, impulsó,
en el ámbito de la atención sanitaria, la institución de sistemas de salud creados sobre la base del acceso universal y la equidad
en la distribución de recursos escasos. Los principios del Sistema Único de Salud (SUS) brasileño garantizan el acceso para
todos los niveles asistenciales, igualdad en la atención a la salud, sin distinciones ni privilegios de ningún tipo, integridad en
la asistencia a la salud, gratuidad, participación comunitaria y una descentralización, regionalización y jerarquización de las
acciones y servicios de salud, lo que da al SUS un fuerte sesgo rawlsiano. El modelo brasileño se construyó sobre el principio de
que la salud es un derecho de todos y un deber del Estado, por lo tanto, se basa en el supuesto del acceso universal e igualitario
a las acciones y servicios de salud para su promoción y recuperación. Este estudo aborda a questão da equidade em saúde e da justiça sob a perspectiva da bioética da saúde pública,
descrevendo o Sistema Único de Saúde (SUS), equiparando interesses legítimos para bens essenciais, como a saúde. A concepção
da teoria da justiça de John Rawls é “justiça como equidade” e tem um teor contratualista do século XVII. Embora não tenha
sido concebida especificamente para a saúde e marcada pelo “princípio da diferença”, ela promoveu, no campo da assistência
à saúde, a instituição de sistemas de saúde criados com base no acesso universal e na equidade na distribuição de recursos
escassos. Os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) garantem o acesso a todos os níveis de atenção, a igualdade na
assistência à saúde, sem distinções ou privilégios de qualquer espécie, a integralidade na assistência à saúde, a gratuidade, a
participação da comunidade e a descentralização, regionalização e hierarquização das ações e serviços de saúde, o que confere
ao SUS um forte viés rawlsiano. O modelo brasileiro foi construído com base no princípio de que a saúde é um direito de
todos e um dever do Estado, portanto, parte do pressuposto do acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde para
sua promoção e recuperação.