La rápida globalización de la segunda mitad del siglo XX y el advenimiento de nuevas tendencias demográficas y migratorias despertaron el interés de las ciencias sociales por la creciente complejidad de las dinámicas culturales regionales. Los científicos sociales comenzaron a asociar la diversidad cultural con la modernidad, prediciendola como una condición inevitable y perenne de las sociedades modernas que tiene efectos y se ve afectada por los fenómenos religiosos. Sin embargo, se han llevado a cabo pocos exámenes empíricos sistemáticos y profundos para evaluar la validez de esta proposición. Con este trabajo, proponemos la creación de un índice de diversidad, basado en cuatro dimensiones –lingüística, étnica, religiosa y lugar de nacimiento–, que sea correlacionable con una medida de religiosidad individual. Concluimos que, para el conjunto de países europeos seleccionados y para el período analizado (1999-2014), la teoría que afirma que la diversidad cultural sólo provoca el desplazamiento y recomposición de la religión y no su decadencia no tiene validez empírica.A rápida globalização da segunda metade do século XX e o advento de novas tendências demográficas e migratórias despertaram o interesse das ciências sociais para a crescente complexificação das dinâmicas culturais regionais. Os cientistas sociais começaram a associar a diversidade cultural à modernidade, vaticinando-a como uma condição incontornável e perene das sociedades hodiernas que tem efeitos nos e é afetada pelos fenómenos religiosos. Contudo, pouco exames empíricos sistemáticos e aprofundados foram feitos para aferir a validade dessa proposição. Com este trabalho, propomos a criação de um índice de diversidade, baseado em quatro dimensões – linguística, étnica, religiosa e local de nascimento –, que seja correlacionável com uma medida de religiosidade individual. Concluímos que, para o conjunto de países europeus selecionados e para o período temporal analisado (1999-2014), a teoria que assevera que a diversidade cultural apenas provoca a deslocação e recomposição do religioso e não o seu declínio não tem validade empírica.