Revisiting the concept of space in urban mobility: from positivism to the subject's experience of space
Revisión del concepto de espacio en la movilidad urbana: del positivismo a la experiencia del sujeto en el espacio
Author
Villouta, Daniela
Abstract
Urban studies have understood mobility from diverse and complex points of view and objects of study. However, given the interdisciplinary nature of urban mobility and its complex history of approaches, the understanding and resolution of urban issues has been hindered, preventing the laying of the foundations of a discipline essential for understanding the city. Specifically, the literature understands mobility as part of the city, however, it can be traditionally categorised in different ways and meanings throughout history. This paper is framed within this problematisation in order to contribute to the construction of a theoretical framework based on the historical review of the concept of space in urban mobility. Using a qualitative narrative review methodology (Salinas, 2020), a theoretical analysis is carried out at a historical level in a non-systematic way, the review is developed through the following search engines: i) urban mobility; ii) urban space; iii) history of mobility and iv) urban structure. The structure of analysis corresponds to three main approaches, namely: i) the city as a spatial object or "artefact"; ii) the city as a "system"; and iii) emerging propositions of the dialectical city. The results highlight the role of the built environment and mobility in the notion of the city as spatial object and system. In this way, it is possible to observe that mobility, beyond being considered a synonym of overcoming a distance in space, can also be approached from its potential dimension, also known as mobility capital or the capacity to be mobile in the territory. In this opportunity, the role of the configuration of the built environment together with theorisations of mobility capital can give rise to an understanding of the socially differentiated use of territory and the opportunities - or barriers - created for co-presence and encounter in public spaces. Los estudios urbanos han comprendido la movilidad desde diversos y complejos puntos de vista y objetos de estudio. Sin embargo, dada la naturaleza inter-disciplinaria del concepto y su compleja historia de enfoques, se ha dificultado la comprensión y la resolución de las problemáticas urbanas. Esto ha impedido sentar las bases de una disciplina esen-cial para la comprensión de la ciudad. Específicamente, la literatura comprende la movilidad como parte de la ciudad, sin embargo, ha variado la forma de entender el espacio de la ciudad y, por tanto, esa movilidad puede ser tradicionalmente categorizada de diferentes maneras. El presente documento se enmarca en esta problematización para aportar a la construcción de un marco teórico a partir de la revisión del concepto de espacio en la movilidad urbana. Mediante una metodología de revisión de literatura narrativa y cualitativa que se desarrolla mediante los siguientes motores de búsqueda: i) movilidad urbana; ii) espacio urbano; iii) historia de la movilidad y iv) estructura urbana. Los resultados relevan el rol del entorno construido y la movilidad en la noción de ciudad desde una visión positivista hacia otras visiones en tanto objeto espacial, sistema o dialéctica. Es posible observar que la movilidad, más allá de considerarse un sinónimo de vencer una distancia en el espacio, puede abordarse, además, desde su dimensión potencial, también conocida como capital de movilidad o la capacidad para ser móvil en el territorio. En esta oportunidad, el rol de la configuración del entorno construido junto a teorizaciones del capital de movilidad puede dar lugar a una comprensión del aprovechamiento socialmente diferenciado del territorio y las oportunidades –o barreras– creadas para la co-presencia y el encuentro en los espacios públicos. Os estudos urbanos têm compreendido a mobilidade a partir de pontos de vista e objetos de estudo diversos e complexos. Entretanto, dada a natureza interdisciplinar da mobilidade urbana e sua complexa história de abordagens, a compreensão e a resolução de questões urbanas têm sido prejudicadas, impedindo o estabelecimento das bases de uma disciplina essencial para a compreensão da cidade. Especificamente, a literatura entende a mobilidade como parte da cidade, no entanto, ela pode ser tradicionalmente categorizada de diferentes maneiras e significados ao longo da história. Este artigo se enquadra nessa problematização com o objetivo de contribuir para a construção de uma estrutura teórica baseada na revisão histórica do conceito de espaço na mobilidade urbana. Utilizando uma metodologia qualitativa de revisão narrativa (Salinas, 2020), é realizada uma análise teórica em nível histórico de forma não sistemática, a revisão é desenvolvida por meio dos seguintes mecanismos de busca: i) mobilidade urbana; ii) espaço urbano; iii) história da mobilidade e iv) estrutura urbana. A estrutura da análise corresponde a três abordagens principais, a saber: i) a cidade como um objeto espacial ou "artefato"; ii) a cidade como um "sistema"; e iii) proposições emergentes da cidade dialética. Os resultados destacam o papel do ambiente construído e da mobilidade na noção da cidade como objeto espacial e sistema. Dessa forma, é possível observar que a mobilidade, além de ser considerada um sinônimo de superação de uma distância no espaço, também pode ser abordada a partir de sua dimensão potencial, também conhecida como capital de mobilidade ou capacidade de mobilidade no território. Nessa oportunidade, o papel da configuração do ambiente construído em conjunto com as teorizações do capital de mobilidade pode dar origem a uma compreensão do uso socialmente diferenciado do território e das oportunidades - ou barreiras - criadas para a copresença e o encontro nos espaços públicos.