This article analyzes the transformations in ritual and political participation of women in the Jewish Conservative or Masorti Movement in Buenos Aires City based on the reconstruction of the life stories of four interlocutors. It was a qualitative research using the interpretive approach from a sociological perspective. The women remembered the ways in which, through their interventions, they managed to expand female participation in rituals that until that moment were performed by men (doing the Bat Mitzvah ceremony, reading the Torah or carrying it) and their experiences in managerial positions. For the first case, the female participation was institutionalized while for the second it continues to be exceptional. In this sense, there are continuities with what happened with women during the 20th century.Este artículo tiene como objetivo analizar las transformaciones en las formas de participación ritual y política de las mujeres dentro del movimiento judío conservador o masortí en la Ciudad de Buenos Aires, a partir de la reconstrucción de historias de vida de cuatro interlocutoras. Se trató de una investigación cualitativa, valiéndose del enfoque interpretativo desde una perspectiva sociológica. Las mujeres recuerdan los modos en que por medio de sus intervenciones lograron ampliar la participación femenina en rituales que hasta el momento eran ejecutados por varones (hacer la ceremonia de Bat Mitzvá, leer la Torá [Pentateuco] o cargarla) y sus experiencias ocupando cargos directivos. Para el primer caso, dicha participación logró institucionalizarse, mientras que para el segundo, sigue siendo algo excepcional, teniendo continuidades con lo que sucedía con las mujeres durante el siglo XX.Este artigo tem como objetivo analisar as transformações nas formas de participação ritual e política das mulheres dentro do movimento conservador judeu ou masorti na cidade de Buenos Aires, a partir da reconstrução das histórias de vida de quatro interlocutores. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, com abordagem interpretativa na perspectiva sociológica. As mulheres relembram as formas como, por meio de suas intervenções, conseguiram ampliar a participação feminina em rituais até então realizados por homens (realizar a cerimônia do Bat Mitzvah, ler a Torá [Pentateuco] ou carregá-la) e suas vivências no exercício da liderança posições. . No primeiro caso, essa participação conseguiu institucionalizar-se, enquanto no segundo continua a ser algo excepcional, tendo continuidades com o que aconteceu com as mulheres ao longo do século XX.