Ante la necesidad de frenar el aumento de la temperatura global en el rango de 1,5ºC hasta el final del siglo, el litigio estratégico en materia de cambio climático surge como un instrumento de lucha contra el cambio climático. Por otro lado, debido a la naturaleza del sistema jurídico civilista brasileño, la interpretación surge como la técnica responsable de actualizar el derecho y sus principios cuando ya no corresponde a las exigencias de la realidad. Así, este artículo busca defender el litigio estratégico de cambio climático también como "catalizador" - un instrumento capaz de acelerar el proceso evolutivo de la interpretación de los principios del derecho ambiental. Para ello, se seleccionó una muestra de casos brasileños a partir de la información disponible en las bases de datos de litigios sobre cambio climático hasta abril de 2023. Como resultados del análisis, fue posible proyectar dos escenarios de propuestas innovadoras de interpretación, uno relativo a nuevas formas de interpretación de algunos principios, como la progresividad de la protección climática inculcada en el principio de no regresión, y otro relativo a la presentación de propuestas verdaderamente inéditas, como i) el principio de protección de la integridad del sistema climático; ii) el deber constitucional y supralegal de protección climática basado en la comprensión de los tratados internacionales sobre el clima como tratados de derechos humanos, y iii) el subsistema constitucional ambiental.  In view of the need to halt the increase in global temperature in the range of 1.5ºC by the end of the century, strategic climate change litigation emerges as an instrument to fight climate change. On the other hand, due to Brazil’s civil law legal system nature, interpretation arises as the technique responsible for updating law and its principles when it no longer corresponds to the demands of reality. Thus, this article seeks to defend strategic climate change litigation also as “catalyst” – an instrument capable of accelerating the environmental law principles interpretation’s evolutionary process. For this purpose, a sample of Brazilian cases was selected upon the information available in climate change litigation databases until April 2023. As analysis results, it was possible to project two scenarios of innovative interpretation proposals, one concerning new ways in which some principles were interpreted, such as the progressive nature of climate protection instilled in the non-regression principle, and the other regarding the presentation of truly unprecedented proposals, such as i) the principle of protection of the integrity of the climate system; ii) the constitutional and supra-legal duty of climate protection based on the understanding of international climate treaties as human rights treaties, and iii) the constitutional environmental subsystem.Tendo em vista a necessidade de frear o aumento da temperatura global na faixa de 1,5ºC até o final do século, a litigância climática estratégica surge como um instrumento de combate às mudanças climáticas. Por outro lado, devido à natureza do sistema jurídico brasileiro de civil law, a interpretação surge como a técnica responsável por atualizar o direito e seus princípios quando não mais corresponderem às demandas da realidade. Assim, este artigo busca defender a litigância climática estratégica também como "catalisador" - um instrumento capaz de acelerar o processo evolutivo da interpretação dos princípios do direito ambiental. Para tanto, foi selecionada uma amostra de casos brasileiros com base nas informações disponíveis nos bancos de dados de litigância climática até abril de 2023. Como resultados da análise, foi possível projetar dois cenários de propostas inovadoras de interpretação, um referente a novas formas de interpretação de alguns princípios, como a progressividade da proteção climática incutida no princípio do não retrocesso, e outro referente à apresentação de propostas verdadeiramente inéditas, como i) o princípio da proteção da integridade do sistema climático; ii) o dever constitucional e supralegal de proteção climática a partir da compreensão dos tratados internacionais sobre o clima como tratados de direitos humanos; e iii) o subsistema constitucional ambiental.