The Constitution of Monastic Patrimony in Fourth- and Fifth-Century Gaul
La constitución del patrimonio monástico en la Galia de los siglos IV y V;
A constituição do patrimônio monástico na Gália dos séculos IV e V
Author
Coutinho Figuinha, Matheus
Abstract
This article analyzes the formation of monastic patrimony in fourth- and fifth-century Gaul. The main thesis advanced here is that such patrimony was constituted only slowly and discontinuously. Firstly, I argue that there was not, in Salvian of Marseille’s Books of Timothy to the Church, a strategy of ecclesiastic enrichment from which monasteries could have benefited. Secondly, I point out that monastic patrimony was legally independent from ecclesiastic patrimony. And, thirdly, I suggest that donations to monasteries were almost always modest. It is only in the second half of the fifth century that great donations became more frequent. Este artículo analiza la formación del patrimonio monástico en la Galia de los siglos IV y V. La principal tesis propuesta aquí es que tal patrimonio se constituyó de modo lento y discontinuo. En primer lugar, argumento que no había, en los Libros de Timoteo a la Iglesia, de Salviano de Marsella, una estrategia de enriquecimiento eclesiástico de la que los monasterios se habrían beneficiado. En segundo lugar, indico que el patrimonio monástico era jurídicamente independiente del patrimonio eclesiástico. En tercer lugar, sugiero que las donaciones a los monasterios eran casi siempre modestas. Sólo en la segunda mitad del siglo V es que las grandes donaciones se volvieron más frecuentes. Este artigo analisa a formação do patrimônio monástico na Gália dos séculos IV e V. A principal tese proposta aqui é que tal patrimônio constituiu-se de modo lento e descontínuo. Em primeiro lugar, argumento que não havia, nos Livros de Timóteo à Igreja, de Salviano de Marselha, uma estratégia de enriquecimento eclesiástico da qual os monastérios teriam se beneficiado. Em segundo lugar, indico que o patrimônio monástico era juridicamente independente do patrimônio eclesiástico. E, em terceiro lugar, sugiro que as doações aos monastérios eram quase sempre modestas. Somente na segunda metade do século V é que as grandes doações tornaram-se mais frequentes.