This paper addresses the consequences of the Constitutional Court’s decision in the cases known as Rentas Vitalicias, from the point of view of the doctrine of unconstitutional constitutional reforms. First, it examines the state of the issue in the national dogmatic, with contributions from comparative law. Then, it analyzes the precedent of the Constitutional Court in the case Retiro 2 where it was decided, for the first time in Chile, the declaration of unconstitutionality of a constitutional reform. Secondly, the paper reconstructs the Court’s argument in the Rentas Vitalicias cases, focusing on the general arguments and those related to the power to declare the inapplicability of a legal rule. We argue that the Court’s decision has an impact on the understanding of the Chilean system of formal sources, on the powers of the Constitutional Court itself, on the separation of functions in matters of constitutional reforms and with respect to the rule of law in general.Este trabajo aborda las consecuencias de la decisión del Tribunal Constitucional chileno en los casos denominados Rentas Vitalicias, desde el punto de vista de la doctrina de las reformas constitucionales inconstitucionales. En primer término, examina el estado de la cuestión en la dogmática nacional, con aportes del derecho comparado. En seguida, analiza el precedente del Tribunal Constitucional en el caso Retiro 2 en donde se decidió, por primera vez en Chile, la declaración de inconstitucionalidad de una reforma constitucional. En segundo lugar, el trabajo reconstruye el argumento del Tribunal en los Rentas Vitalicias, enfocándose en los argumentos generales y en aquellos relativos a la competencia para declarar la inaplicabilidad de un precepto legal. A partir de ello, se argumenta que la decisión del tribunal impacta en la comprensión del sistema de fuentes formales chileno, en las competencias del mismo Tribunal Constitucional, en la separación de funciones en materia de reformas constitucionales y respecto del Estado de Derecho en general.Este documento aborda as conseqüências da decisão da Corte Constitucional nos chamados casos Rentas Vitalicias, do ponto de vista da doutrina das reformas constitucionais inconstitucionais. Primeiramente, examina o estado da questão no dogma nacional, com contribuições do direito comparado. Em seguida, analisa o precedente do Tribunal Constitucional no caso Retiro 2, no qual, pela primeira vez no Chile, foi decidida a declaração de inconstitucionalidade de uma reforma constitucional. Em segundo lugar, o documento reconstrói o argumento da Corte no caso Rentas Vitalicias, enfocando os argumentos gerais e os relativos à competência para declarar a inaplicabilidade de um preceito legal. A partir disto, argumenta-se que a decisão da Corte tem um impacto na compreensão do sistema chileno de fontes formais, nas competências da própria Corte Constitucional, na separação de funções em matéria de reforma constitucional e no que diz respeito ao Estado de Direito em geral.