A Memory Essay: Reflections on the Production of Care and Knowledge in Encounters on the Street-Home
Un ensayo de la memoria: reflexiones sobre la producción del cuidado y conocimiento en encuentros en la calle-hogar;
Um ensaio da memória: reflexões sobre a produção de cuidado e conhecimento em encontros na rua-lar
Author
dos Santos Silva, Elis Jayane
Hüning, Simone Maria
Full text
https://www.revistas.usach.cl/ojs/index.php/ideas/article/view/652510.35588/estudav.v0i39.6525
Abstract
Our objective is to discuss the production of care and knowledge in encounters that put corporeality and affectivity in the foreground. In the context of a health service aimed at the homeless population, the encounter with violated lives, especially those of black women, questions us and forces us to write in ways that allow for overflow. Thus, the memorial narrative constitutes a tool that has an epistemological, ethical, and political function, which allows us to reflect upon the present, alliances, struggles, and the insistence of life, even where they seem unlikely to exist. We present a theoretical essay that places these lives in dialogue with black and intersectional feminism and the work of Conceição Evaristo so that we can rethink our approach to lives on the streets, whether to produce care or knowledge. By bringing the story of a woman who lives in a street home in this essay, we emphasize the importance of intersectionality when constructing analysis or caring relations that defy the hierarchical and individualistic structures linked to the colonialist patriarchy that affects urban territory, public policies and forms of appropriation and intelligibility of spaces and lives. Discutiremos la producción del cuidado y conocimiento en encuentros donde se instalan en primer plano las corporalidades y los afectos. Ello, en el contexto de la complejidad de caminos recorridos en un servicio de salud dirigido a la población en situación de calle, lo que implica el encuentro con vidas violadas, principalmente de mujeres negras, hecho que nos cuestiona y demanda una política de escritura que permita el desbordamiento. En este sentido, la narrativa memorialista constituye una herramienta que posee una función epistemológica, ética y política simultáneamente, permitiéndonos reflexionar sobre nuestro presente, las alianzas, las luchas y las insistencias de la vida, incluso donde esta pareciera ser improbable. A continuación, presentamos un ensayo teórico que pone estas vidas en diálogo con el feminismo negro e interseccional, junto con la obra de Conceição Evaristo, para poder pensar nuestras aproximaciones a las vidas en la calle, en tanto buscamos producir cuidado o conocimiento. Al incluir en el texto la historia de una mujer en situación de calle-hogar, afirmamos la importancia de la interseccionalidad para los análisis y las relaciones de cuidado que rompan con las estructuras jerárquicas e individualistas ligadas al patriarcado colonialista que afectan el territorio urbano, las políticas públicas y las formas de apropiación e inteligibilidad de los espacios y las vidas. Discutiremos a produção de cuidado e conhecimento em encontros que cortam e colocam em primeiro plano corporeidades e afetividades. Na complexidade de caminhos percorridos em um serviço de saúde voltado para a população em situação de rua, o encontro com vidas violadas, sobretudo de mulheres negras, nos interroga e força uma política de escrita que permita o transbordo. A narrativa memorialística constitui, assim, uma ferramenta com função ao mesmo tempo epistemológica, ética e política que nos permite refletir sobre nosso presente, sobre alianças, lutas e insistências da vida, mesmo lá onde ela parece improvável. Apresentamos um ensaio teórico que coloca essas vidas em diálogo com o feminismo negro e interseccional e com a obra de Conceição Evaristo, para pensarmos nossas aproximações com as vidas nas ruas, seja quando buscamos produzir cuidado ou conhecimento. Trazendo para o texto a história de uma moradora da rua-lar, afirmamos a importância da interseccionalidade para análises e relações de cuidado que rompam com estruturas hierárquicas e individualistas ligadas ao patriarcado colonialista que atingem o território urbano, as políticas públicas e as formas de apropriação e inteligibilidade dos espaços e das vidas.