“Healthy” indebtedness, empowerment a nd social discipline
¿Nuevas territorialidades vecinales en el Chile neoliberal?;
Dívida “saudável”, empoderamento e controle social
Author
Letelier-Troncoso, Francisco
Tapia-Barría, Verónica
Boyco, Patricia
Full text
https://polis.ulagos.cl/index.php/polis/article/view/51810.32735/S0718-6568/2018-N49-1327
Abstract
The view of neoliberalism as governmentality lies on its dynamic structure that shapes and adopts the space-time features where it is set. Through this process, neoliberalism is able to co-opt the “real life” of individuals, including their construction and interpretation. This way, neoliberalism proposes and imposes subtle forms of control (Barry, Osborne, & Rose, 2013). By entering the circuit of normalisation and common sense or “acting wisely”, debt becomes a control mechanism, due to its effects over the material life and the subjectivity of individuals. This article is based on interviews with managers of financial education state programmes and in-depth interviews with heads of households about their daily economic life, their meanings and the subjectivity around them. Public policies such as financial education are aimed at producing subjectivities tied to the “right to pay” and the right to borrow “healthily”. Both activities are announced as a kind of “social empowerment”, with discourses of individual social mobility, but ultimately, they just are forms of control. Desde 1973 en adelante, la organización barrial ha sufrido una serie de transformaciones vinculadas con la descolectivización de la vida social, la intensificación de relaciones clientelares y paternalistas entre organizaciones sociales y autoridades locales, y la proliferación de políticas públicas que han promovido el encapsulamiento de lo barrial y su separación de los procesos urbanos de mayor escala. Todo lo anterior se ha traducido en la pérdida sostenida de poder de la organización vecinal. En este contexto el artículo presenta el caso de tres comunidades urbanas de una ciudad intermedia de Chile que a través de un proceso de acompañamiento técnico-político, se articulan e incrementan su capacidad para influir en la producción de sus territorios. El análisis del caso permite identificar tendencias de instalación de lógicas de articulación territorial que emergen como alternativas a la crisis de los espacios vecinales y que mejoran los procesos de gobernanza urbana. A interpretação do neoliberalismo como governamentalidade baseiase em considerá-la uma estrutura dinâmica que se adapta e adota as características espaço-temporais. É através deste processo que o neoliberalismo consegue cooptar as realidades dos indivíduos, sua construção e interpretação, para propor e impor formas sutis de controle (Barry, Osborne e Rose, 2013). Ao entrar no circuito de normalização e senso comum ou do “agir com sensatez”, a dívida se torna um mecanismo de controle, devido aos efeitos que ela tem sobre a vida material e a subjetividade das pessoas. Este artigo baseia-se em entrevistas com diretores dos programas de educação financeira de agências estatais e entrevistas em profundidade com chefes e chefas de família sobre sua vida econômica diária, seus significados e a subjetividade em torno deles. As políticas públicas, como a educação financeira, visam produzir uma subjetividade ligada ao “direito a pagar” e ao direito de se endividar “com saúde”. Ambas as atividades são anunciadas como uma espécie de “empoderamento social” e com discursos de mobilidade social individual, mas, em última análise, são formas de controle.