This study aimed to understand the use and definition of the concepts of territory and community and identify how they are expressed in the professional practice of Occupational Therapy in Chile. Data collection took place in two stages: in the first, a conceptual literature review was carried out in journals, databases and books of great circulation in Latin America, between 1990 and 2018, and interviews with the two most recurrent authors in the selected publications; in the second, participant observation of the work of occupational therapists in a non-governmental organization was carried out, in addition to interviews with professionals and social actors involved in the practice. The results showed that the term community, more used in the field, was incorporated in the 1970s, composing the movement for democracy in the country, as territory began to be used in the 1990s with the implementation of public policies; in practice, the actions correspond to both the proposed community work, aimed at strengthening social participation, and community intervention, demonstrating the stiffening of technical action as a result of the models proposed by government programs. Noteworthy is the risk of framing territorial-community actions in procedures predetermined by specific programs and/or models and the need to overcome the use of the terms territory and community only as a physical space for professional activity.Este estudio tuvo como objetivo comprender el uso y la elaboración de los conceptos de territorio y comunidad e identificar cómo se expresan en la práctica profesional de la Terapia Ocupacional en Chile. La recolección de datos se realizó en dos etapas: en la primera, se realizó una revisión conceptual de la literatura en revistas, bases de datos y libros de gran circulación en América Latina entre 1990 y 2018, y entrevistas a los dos autores más recurrentes en las publicaciones seleccionadas; en el segundo, se realizó la observación participante del trabajo de los terapeutas ocupacionales en una organización no gubernamental, y también entrevistas a profesionales y actores sociales involucrados en la práctica. Los resultados mostraron que el término comunidad, más utilizado en el campo, se incorporó en la década de 1970, componiendo el movimiento por la democracia en el país, ya que el territorio se empezó a utilizar en la década de 1990 con la implementación de políticas públicas; en la práctica, las acciones corresponden tanto al trabajo comunitario propuesto, orientado al fortalecimiento de la participación social, como a la intervención comunitaria, demostrando el endurecimiento de la acción técnica como resultado de los modelos propuestos por los programas de gobierno. Se destaca el riesgo de enmarcar las acciones territorial-comunitarias en procedimientos predeterminados por programas y modelos específicos y la necesidad de superar el uso de los términos territorio y comunidad solo como espacio físico para la actividad profesional.O presente estudo teve como objetivo compreender o uso e elaboração dos conceitos território e comunidade e identificar como eles se expressam na prática profissional da Terapia Ocupacional no Chile. A coleta de dados deu-se em duas etapas: na primeira, realizou-se revisão conceitual da literatura nos periódicos, bases de dados e livros de grande circulação na América Latina, entre 1990 e 2018, e entrevistas com os dois autores mais recorrentes nas publicações selecionadas; na segunda, realizou-se observação participante da atuação de terapeutas ocupacionais em uma organização não-governamental, além de entrevistas com profissionais e atores sociais envolvidos na prática. Os resultados demonstraram que o termo comunidade, mais utilizado no campo, foi incorporado na década de 1970, compondo o movimento pela democracia no país, já território passou a ser utilizado na década de 1990 com a implementação de políticas públicas; na prática, as ações correspondem tanto à proposta de trabalho comunitário, visando ao fortalecimento da participação social, quanto de intervenção comunitária, demonstrando enrijecimento da ação técnica em decorrência dos modelos propostos por programas governamentais. Ressalta-se o risco do enquadramento das ações territoriais-comunitárias em procedimentos predeterminados por programas e/ou modelos específicos e a necessidade de superação no uso dos termos território e comunidade apenas como espaço físico da atuação profissional.