Would the Ocupational Therapy be constituting a epistemologic field about the racial Relations?
¿Constituye la Terapia Ocupacional un campo epistemológico sobre las relaciones razales?;
A Terapia Ocupacional estaria constituindo um campo episte-mológico sobre as relações raciais?
Author
Farias, Magno Nunes
Martins, Sofia
Full text
https://revistaterapiaocupacional.uchile.cl/index.php/RTO/article/view/6790110.5354/0719-5346.2022.67901
Abstract
The ocupational therapy have been studying processes of exclusion of certain social groups epistemologicaly and have been utilizing the influence of diverse social movements to elaborate resistence/confrontation processes. However, processes that arise from the racism analytical category are neglected. In this context, through the textual essay genre, two events that occurred in the XXI century suggest an invitation for epistemological racial reading The Black Lives Matter (BLM) movement and the uneven death distribution evidenced by the social marker of race in the pandemic scenario. The Black Movement (MN) (especially from the 1970s) in the Brazilian context and its contributions for building another historical interpretation of the black population and the relation with the african diaspora is utilized. The negligence and the invisibility of the MN allow us to reflect regarding the reasons behind the incomprehension and the maintenance of exclusion, extermination and processes of lethality. All of them conducted by the categories “oprehension” and “racism” which are essential for the understanding of these processes in an actual brazillian context. Finally, appeals and ways that can compose the field´s engagement for future situations are presented. The challenge of fighting for the implementation of public policies regarding equities and social justices for the black comunity are also highlighted. La terapia ocupacional se ha centrado epistemológicamente en los procesos de exclusión de ciertos grupos sociales y ha utilizado influencias de diversos movimientos sociales para elaborar procesos de resistencia/afrontamiento, pero aún ha descuidado aquellos de la categoría analítica racismo. En este contexto, a través de la modalidad textual de ensayo, aquí se destacan dos eventos que ocurrieron en el siglo 21 que parecen requerir lecturas de epistemologías raciales: el movimiento Black Lives Matter (BLM) y la distribución desigual de muertes distinguidas por el marcador social de raza en el escenario de pandemia. El soporte teórico es el surgimiento del Movimiento Negro (MN) (especialmente desde la década de 1970) en Brasil y sus contribuciones para construir otra interpretación histórica de la realidad de la población negra y la relación con la diáspora africana. Señalar la negligencia e invisibilidad de las contribuciones del NM, nos permite reflexionar sobre las razones de la incomprensión y el mantenimiento de los procesos de exclusión, exterminio y letalidades llevados a cabo por las categorías "opresión" y "racismo", esenciales para la comprensión de estos procesos en un contexto brasileño actual. Finalmente, destacamos demandas y caminos que pueden conformar el compromiso de la área con lo que está por venir y el desafío de luchar por la implementación de políticas públicas de equidad y justicia social para la población negra. A terapia ocupacional tem se debruçado epistemologicamente sobre processos de exclusão de determinados grupos sociais e utilizado influências de diversos movimentos sociais para elaborar processos de resistência/enfrentamento, mas ainda tem negligenciado aqueles oriundos da categoria analítica racismo. Nesse contexto, por meio da modalidade textual ensaística, destacam-se dois eventos ocorridos no século XXI que parecem convocar para leituras de epistemologias raciais - o movimento Black Lives Matter (BLM) e a distribuição desigual das mortes distinguidas pelo marcador social de raça no cenário da pandemia. Utiliza-se como subsídio teórico o surgimento do Movimento Negro (MN) (década de 70) e suas contribuições para construir outra interpretação histórica da realidade da população negra e da relação com a diáspora africana. Apontar a negligência e a invisibilidade das contribuições do MN, nos possibilita refletir sobre os motivos da incompreensão e manutenção de processos de exclusão, extermínios e letalidades conduzidas pelas categorias analíticas “opressão” e “racismo”, essenciais para o entendimento desses processos num contexto brasileiro atual. Por fim, destacam-se demandas e caminhos que podem compor o compromisso da área para aquilo que está por vir e o desafio de lutar pela implementação de políticas públicas em prol de equidades e justiças sociais para a população negra.