Training of occupational therapists for anti-oppression: The experience of a brazilian university
Formación de Terapeutas Ocupacionales pra Antiopresión: La Experiencia deuna Universidad Brasileña;
Formação de terapeutas ocupacionais para a antiopressão: A experiência de uma universidade brasileira
Author
Laura Gomes de Moura , Ana
Daiane Matias Silva , Jéssica
Carvalho Vieira , Amanda
Garcia Barreiro , Rafael
Farias, Magno Nunes
Full text
https://revistaterapiaocupacional.uchile.cl/index.php/RTO/article/view/7406910.5354/0719-5346.2024.74069
Abstract
Despite the generalist training that is intended to be offered in occupational therapy courses, it is evident that uncritical perspectives still predominate in teaching related to diversity. At the University of Brasília (UnB), this issue was debated among the students, as they complained that there were no disciplines that specifically discussed the theme of race/ethnicity, as well as other social markers of difference. In this sense, the objective of this study is to discuss the experience of the occupational therapy course at UnB in the process of claiming, made by the students, a discipline that addressed the social markers of difference and the therapeutic-occupational intervention. From the organization and struggle of a group of black students, the discipline Research in Occupational Therapy 1 was consolidated, with the theme Social Markers of Difference and Antioppressive Praxis in the university course. This experience shows the relevance of the presence of disciplines in occupational therapy courses that address the social markers of difference, so that there is a training of engaged professionals, who are aligned with a technical, ethical and political practice and are attentive to daily lives and ways of life, sometimes invisible, seeking to carry out a transformative praxis. A pesar de la formación generalista que se pretende ofrecer en los cursos de terapia ocupacional, es evidente que en la enseñanza relacionada con la diversidad siguen predominando las perspectivas acríticas. En la Universidad de Brasilia (UnB), este tema fue debatido entre los estudiantes, que se quejaban de que no había disciplinas que trataran específicamente el tema de la raza/etnia, así como otros marcadores sociales de diferencia. En este sentido, el objetivo de este estudio es discutir la experiencia del curso de terapia ocupacional de la UnB y el proceso de evaluación realizado por los estudiantes, sobre contenidos que abordaron los marcadores sociales de diferencia y la intervención terapéutico-ocupacional. A partir de la organización y lucha de un grupo de estudiantes negros, se consolidó la disciplina Investigación en Terapia Ocupacional 1, con el tema Marcadores Sociales de Diferencia y Praxis Antiopresiva en el curso universitario. Esta experiencia muestra la relevancia de la presencia de contenidos en los cursos de terapia ocupacional que abordan los marcadores sociales de la diferencia, de manera que hay una formación de profesionales comprometidos, alineados con una práctica técnica, ética y política y atentos a la cotidianidad y a las formas de vida, a veces invisibles, buscando llevar a cabo una praxis transformadora. Apesar da formação generalista que se pretende ofertar nos cursos de terapia ocupacional, evidencia-se que ainda predominam perspectivas acríticas no ensino relacionado à diversidade. Na Universidade de Brasília (UnB) essa questão foi debatida entre as discentes, pois estas se queixavam de não existirem disciplinas que discutissem o tema raça/etnia, de forma específica, bem como outros marcadores sociais da diferença. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é discorrer sobre a experiência do curso de terapia ocupacional da UnB na implementação de uma disciplina (componente curricular) sobre os marcadores sociais da diferença e a intervenção terapêutico-ocupacional. A partir da reivindicação de um grupo de alunas negras, consolidou-se a disciplina Pesquisa em Terapia Ocupacional 1, com o tema Marcadores Sociais da Diferença e Práxis Antiopressiva no curso da universidade. Essa experiência mostra a relevância da presença de disciplinas nos cursos de terapia ocupacional que abordem os marcadores sociais da diferença, de modo que haja uma formação de profissionais engajados, que se alinhem a uma prática técnica, ética e política e estejam atentos aos cotidianos e modos de vida, por vezes, invisibilizados, buscando realizar uma práxis transformadora.