Species classification as a constitutive environmental management tool: A review of the Chilean Supreme Court's ruling of June 11, 2024, rol 84.028-2023
Clasificación de especies como instrumento de gestión ambiental constitutivo: A propósito de la sentencia de la Corte Suprema chilena rol 84.028-2023 del 11 de junio de 2024;
Classificação de espécies como instrumento de gestão ambiental constitutivo. A propósito da sentença rol n° 84.028-2023 de 11 de junho de 2024 proferida pela Suprema Corte.
Author
Valdés Pérez, Nicolás Andreas
Abstract
The commented ruling establishes that the legal nature of species classification under article 37 of Law 19.300 as an environmental management instrument is merely declarative, as there will only be a duty of the State related to the protection and management of a species when the respective recovery, conservation, and management plans are drawn up. The following commentary debates this thesis upheld by the Third Environmental Court and later by the Supreme Court, arguing that the species classification instrument indeed has a constitutive nature that creates obligations for the State. The proposed analysis is structured into three parts: the first aims to establish the central elements of the case; the second section will address and develop the arguments and regulations in constitutional and sectoral terms that support the constitutive nature of the instrument, as well as the civil, administrative, and criminal penalties associated with the violation of these regulations; the third will demonstrate that the proposed analysis aligns with the in dubio pro natura principle recognized by the Court's jurisprudence. The commentary concludes that species classification is a constitutive instrument and that the reasoning of the Third Environmental Court and the Supreme Court presents an interpretation incompatible with constitutional and legal norms, directly omitting the duties established by such precepts, resulting in a gap concerning the protection of species classified as critically endangered, endangered, vulnerable, near-threatened, or data deficient. La sentencia comentada establece que la naturaleza jurídica de la clasificación de especies del artículo 37 de la Ley 19.300 como instrumento de gestión ambiental es meramente declarativa, por cuanto solo existirá un deber del Estado asociado a la protección y gestión de una especie cuando se elaboren los respectivos planes de manejo y recuperación, conservación y gestión. El siguiente comentario debate dicha tesis sostenida por el Tercer Tribunal Ambiental y posteriormente por la Corte Suprema, afirmando que el instrumento de clasificación de especies sí posee una naturaleza constitutiva que crea obligaciones para el Estado. De esta forma, el análisis propuesto se estructura en 3 partes, la primera destinada a establecer los elementos centrales del caso, el segundo apartado tratará y desarrollará los argumentos y normas en sede constitucional y sectorial que sostienen la naturaleza constitutiva del instrumento, además de aquellas sanciones civiles, administrativas y penales asociadas a la transgresión de dichas normas, el tercero expondrá que el análisis propuesto se encuentra acorde al principio in dubio pro natura reconocido por la jurisprudencia de la Corte. El comentario concluye que la clasificación de especies es un instrumento constitutivo y que el Tercer Tribunal Ambiental y la Corte Suprema en su razonamiento realizan una interpretación incompatible a normas de rango constitucional y legal; omitiendo directamente los deberes que establecen tales preceptos, lo cual trae como consecuencia un vacío en lo que respecta a la protección de aquellas especies clasificadas en las categorías de en peligro crítico, en peligro, vulnerables, casi amenazadas o datos insuficientes. RESUMO A sentença comentada estabelece que a natureza jurídica da classificação de espécies do artigo 37 da Lei 19.300 como instrumento de gestão ambiental é meramente declarativa, pois só existirá um dever do Estado associado à proteção e gestão de uma espécie quando forem elaborados os respectivos planos de manejo e recuperação, conservação e gestão. O seguinte comentário debate essa tese sustentada pelo Terceiro Tribunal Ambiental e posteriormente pelo Supremo Tribunal, afirmando que o instrumento de classificação de espécies possui, sim, uma natureza constitutiva que cria obrigações para o Estado. Dessa forma, a análise proposta se estrutura em 3 partes, a primeira destinada a estabelecer os elementos centrais do caso, a segunda parte tratará e desenvolverá os argumentos e normas em sede constitucional e setorial que sustentam a natureza constitutiva do instrumento, além das sanções civis, administrativas e penais associadas à transgressão dessas normas, a terceira exporá que a análise proposta está de acordo com o princípio in dubio pro natura reconhecido pela jurisprudência da Corte. O comentário conclui que a classificação de espécies é um instrumento constitutivo e que o Terceiro Tribunal Ambiental e a Suprema Corte, em seu raciocínio, realizam uma interpretação incompatível com normas de rango constitucional e legal; omitindo diretamente os deveres que estabelecem tais preceitos, o que traz como consequência um vazio no que diz respeito à proteção daquelas espécies classificadas nas categorias de em perigo crítico, em perigo, vulneráveis, quase ameaçadas ou dados insuficientes.
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