The article qualitatively analyzes, through theoretical and methodological tools from anthropology and legal sociology, the state strategies of criminalization of social protests led by the indigenous communities of Jujuy, organized in the "Third Malón de la Paz," during the process of constitutional reform in the province in 2023. Firstly, it examines the process initiated after Governor Gerardo Morales took office in December 2015, who institutionalized two paradigms: an indigenous institutionality aimed at controlling indigenous peoples and a punitive institutionality toward protests, prioritizing the defense of public order over human rights. Additionally, it describes the partial reform process of the provincial Constitution to contextualize and delve deeper into the analyzed issue. Finally, the study identifies two strategies employed by state authorities during the protests to criminalize them: on the one hand, political and discursive strategies; and on the other, criminal and contraventional strategies.El artículo analiza cualitativamente, mediante herramientas teórico-metodológicas de la antropología y la sociología jurídica, las estrategias estatales de criminalización de las protestas sociales encabezadas por las comunidades indígenas de Jujuy, organizadas en el Tercer Malón de la Paz, durante el proceso de reforma de la Constitución provincial en 2023. En primer lugar, examina el proceso iniciado tras la asunción del gobernador Gerardo Morales en diciembre de 2015, quien institucionalizó dos paradigmas: una institucionalidad indígena dirigida al control de los pueblos indígenas y una institucionalidad punitiva de la protesta priorizando la defensa del orden público por sobre los derechos humanos. Asimismo, describe el proceso de reforma parcial de la Constitución provincial para contextualizar y profundizar en el problema analizado. Finalmente, el estudio identifica dos estrategias empleadas por las autoridades estatales durante las protestas para criminalizarlas: por un lado, las estrategias políticas y discursivas; y por otro, las estrategias penales y contravencionales.O artigo analisa qualitativamente, através de ferramentas teóricas e metodológicas da antropologia e da sociologia jurídica, as estratégias estatais de criminalização dos protestos sociais liderados pelas comunidades indígenas de Jujuy, organizadas no "Terceiro Malón da Paz", durante o processo de reforma constitucional na província em 2023. Em primeiro lugar, examina-se o processo iniciado após a posse do governador Gerardo Morales em dezembro de 2015, que institucionalizou dois paradigmas: uma institucionalidade indígena voltada para controlar os povos indígenas e uma institucionalidade punitiva em relação aos protestos, priorizando a defesa da ordem pública em detrimento dos direitos humanos. Além disso, descreve-se o processo de reforma parcial da Constituição provincial para contextualizar e aprofundar a questão analisada. Finalmente, o estudo identifica duas estratégias empregadas pelas autoridades estatais durante os protestos para criminalizá-los: por um lado, estratégias políticas e discursivas; e, por outro, estratégias penais e contravencionais.