Suffering is an articulator of subjectivity and mental health at work. Its investigation allows understanding the affective experiences and the variety of resources that workers build to keep operating in demanding and harsh work environments. This study aims to analyze and understand the suffering experiences of Chilean copper miners and dock workers, focusing on defensive resources and their implications in subjectivity and occupational mental health. We conducted twenty-six semi-structured interviews and used thematic analysis to analyze the data collected, identifying three themes linked to subjective experiences of occupational suffering as results: reaffirmation of virility, degradation of subjectivity; time spill and home/work strangeness and observing, in addition, failures in defenses and deterioration of mental health. As a projection, this study highlights the importance of continuing to investigate this affective experience in demanding and masculinized industries in Chile, which would allow us to have more evidence to develop intervention and prevention strategies in the workplace, considering the role of gender in this articulation. El sufrimiento es un articulador de la subjetividad y la salud mental en el trabajo. Su investigación permite comprender las experiencias afectivas y los diferentes recursos que construyen los trabajadores para mantenerse operando en ambientes laborales exigentes e inclementes. El objetivo de este estudio fue analizar y comprender las vivencias de sufrimiento de trabajadores mineros del cobre y portuarios chilenos, centrándose en los recursos defensivos y sus implicancias en la subjetividad y salud mental ocupacional. Se llevaron a cabo 26 entrevistas semiestructuradas y se utilizó el análisis temático para analizar los datos construidos, como resultado se identificó tres temas vinculados con las experiencias subjetivas de sufrimiento laboral: reafirmación de la virilidad, degradación de la subjetividad, y el derrame del tiempo y la extrañeza casa/trabajo; además, se observaron las fallas en las defensas y deterioro de la salud mental. Como proyección, este estudio destaca la importancia de continuar investigando dicha experiencia afectiva en industrias exigentes y masculinizadas en Chile, lo cual permitiría contar con mayor evidencia para el desarrollo de estrategias de intervención y prevención en el ámbito de trabajo, considerando el papel del género en dicha articulación.O sofrimento é um articulador da subjetividade e da saúde mental no trabalho. A sua investigação nos permite compreender as experiências afetivas e os diferentes recursos que os trabalhadores constroem para se manterem operantes em ambientes de trabalho exigentes e severos. O presente estudo tem como objetivo analisar e compreender as experiências de sofrimento dos mineiros de cobre chilenos e dos trabalhadores das docas, com foco nos recursos defensivos e suas implicações para a subjetividade e a saúde mental ocupacional. Foram realizadas 26 entrevistas semiestruturadas que foram submetidas à análise temática para avaliar os dados construídos. Como resultado, três temas ligados a experiências subjetivas de sofrimento ocupacional foram identificados como resultados: reafirmação da virilidade, degradação da subjetividade; perda de tempo e distanciamento casa/trabalho; e, além disso, foram observadas falhas na defesa e deterioração da saúde mental. Como projeção, este estudo destaca a importância de continuar a investigar essa experiência afetiva em indústrias exigentes e masculinizadas no Chile, o que nos permitiria ter mais evidências que possibilitariam o desenvolvimento de estratégias de intervenção e prevenção no local de trabalho, considerando o papel do gênero nessa articulação.