“Living here is difficult”: narratives from homeless people about experiences in institutional sheltering
“Viver aqui é difícil”: narrativas de pessoas em situação de rua sobre vivências em acolhimento institucional;
“Viver aqui é difícil”: narrativas de pessoas em situação de rua sobre serviços de acolhimento institucional
Author
Leite Junior, Nilson de Jesus Oliveira
Euzébios Filho, Antonio
Full text
https://www.psicoperspectivas.cl/index.php/psicoperspectivas/article/view/325110.5027/psicoperspectivas-Vol24-Issue1-fulltext-3251
Abstract
This study analyzes narratives of homeless people about their experiences in institutional social assistance services, problematizing housing as an ethical-political horizon for a dignified life. A qualitative study was developed using participant research, field diaries, and in-depth interviews with eight adult men who lived on the street and frequented a social assistance institution located in the central region of the city of São Paulo. The information was analyzed using Thematic Analysis, using ATLAS.ti software and organized into thematic categories. The data reveal three main trends: (1) shelter services are recognized as spaces that allow people to get off the street, offering a certain level of protection from the elements and covering the basic needs of daily life and organization, such as physiological needs; (2) at the same time, these services are seen as spaces that (re)produce violence and do not promote the autonomy and dignity of homeless people; (3) the right to housing emerges as a fundamental right to be achieved, capable of providing psychosocial guarantees, such as the freedom and autonomy necessary for a dignified life, which transcend material conditions. En este estudio cualitativo se analiza narrativas de personas en situación de calle sobre sus experiencias en servicios institucionales de asistencia social, problematizando la vivienda como horizonte ético-político para una vida digna. Fue desarrollado a través de investigación participante, diarios de campo y entrevistas en profundidad a ocho hombres adultos que vivían en la calle y frecuentaban una institución de asistencia social localizada en la región central de la ciudad de São Paulo. La información fue analizada mediante Análisis Temático, utilizando el software ATLAS.ti y organizada en categorías temáticas. Los datos revelaron tres tendencias principales: (1) los servicios de refugio son espacios que permiten a las personas salir de la calle, ofrecen cierto nivel de protección frente a las inclemencias del tiempo y cubren las necesidades básicas de la vida diaria y la organización, como las necesidades fisiológicas; (2) simultáneamente, son vistos como espacios que (re)producen violencia y no promueven la autonomía y la dignidad de las personas sin hogar; (3) el derecho a la vivienda emerge como un derecho fundamental a conseguir, capaz de proporcionar garantías psicosociales, como la libertad y la autonomía, necesarias para una vida digna y que trascienden las condiciones materiales. Artículo publicado en portugués.
Este estudo analisa narrativas de moradores de rua sobre suas experiências em serviços institucionais de assistência social, problematizando a moradia como horizonte ético-político para uma vida digna. Foi desenvolvido um estudo qualitativo por meio de pesquisa participante, diários de campo e entrevistas em profundidade com oito homens adultos que viviam na rua e frequentavam uma instituição de assistência social localizada na região central da cidade de São Paulo. As informações foram analisadas por meio da Análise Temática, utilizando o software ATLAS.ti e organizadas em categorias temáticas. Os dados revelam três tendências principais: (1) os serviços de abrigamento são reconhecidos como espaços que permitem que as pessoas saiam da rua, oferecendo certo nível de proteção contra as intempéries e cobrindo as necessidades básicas da vida cotidiana e da organização, como as necessidades fisiológicas; (2) ao mesmo tempo, esses serviços são vistos como espaços que (re)produzem a violência e não promovem a autonomia e a dignidade das pessoas em situação de rua; (3) o direito à moradia emerge como um direito fundamental a ser alcançado, capaz de proporcionar garantias psicossociais, como a liberdade e a autonomia necessárias para uma vida digna, que transcendem as condições materiais.