El efecto placebo en los ensayos clínicos con antidepresivos
The placebo effect in clinical essays with antidepressives;
O efeito placebo nos ensaios clínicos com antidepressivos
Author
Silva Ibarra, Hernán
Abstract
Estudios recientes concluyeron que los antidepresivos de nueva generación son ineficaces para tratar las depresiones moderadas o severas. Estadísticamente, no sería muy diferente la mejoría que experimentan estos cuadros con medicamentos o con placebo. Sólo en los pacientes con depresiones más extremas la eficacia de los antidepresivos parece ser significativa. No obstante, la aparente eficacia en este grupo no se debería a la efectividad del medicamento, sino a una menor respuesta al placebo.
Otro grupo de investigadores, empleando una metodología muy similar, llegaron a conclusiones muy diferentes. Los autores sostienen que todos los antidepresivos fueron superiores al placebo, aunque su eficacia real es menor si también se incluyen en el análisis los estudios no publicados.
Esta situación pone de manifiesto las dificultades que enfrenta la investigación de psicofármacos en la depresión y reaviva la polémica respecto de la utilidad y justificación ética del empleo de placebo en esos estudios. Recent studies determined that antidepressives of new generation were inadequate for moderate or severe depressions. The improvement these diseases show with medication or with a placebo isn't very different, according to statistics. Antidepressives seem to be efficient only upon patients that present an extreme depression. Nevertheless, the apparent efficiency upon this group wouldn't be due to the medication itself, but to a minor response to the placebo. Another group of researchers came to very different conclusions employing a similar methodology. They assured that all antidepressives were superior compared to the placebo, although their real effect would be even minor if analysis of studies not yet published were included.
This situation shows the difficulties the investigation on psychoremedies for depressions present and it revives the polemics about the utility and the ethical justification of employing placebos in this type of studies. Estudos recentes concluíram que os antidepressivos da nova geração são ineficazes para tratar as depressões moderadas ou severas. Estatisticamente, não seria muito diferente a melhoria que experimentam estes quadros com medicamentos ou com placebo. Somente nos pacientes com depressões mais extremas a eficácia dos antidepressivos parece ser significativa. Não obstante, a aparente eficácia neste grupo não seria devido à efetividade do medicamento, senão a uma menor resposta ao placebo.
Outro grupo de pesquisadores, empregando uma metodologia muito similar, chegou a conclusões muito diferentes. Os autores sustentam que todos os antidepressivos foram superiores ao placebo, ainda que sua eficácia real seja menor se também foram incluídos na análise os estudos não publicados.
Esta situação põe de manifesto as dificuldades que enfrenta a pesquisa com psicofármacos na depressão e reaviva a polêmica a respeito da utilidade e justificativa ética do emprego de placebo nesses estudos.