Creation of the role of the School Coexistence Coordinator (ECE) in Chile has generated significant challenges in educational policy. However, this role lacks clarity and is focused on solving problems in schools. This article aims to analyze the role of the ECE from the perspective of recognition at work, using clinical sociology as an epistemological framework consistent with the socio-analytic methodology of role analysis. Individual and collective role analysis interviews were conducted within the organization using the drawing tool. The results show that the ECE does not fulfill the roles established in public policy and lacks a clear place in school management, performing multiple tasks where the main one is the solitary management of crises. The recommendations highlight the need for a cross-political agreement on the democratic and non-punitive role, systematic and appropriate training, a management function within the management team, community crisis management, as well as the implementation of classroom teams and a support team for school life.La creación del rol de Encargado de Convivencia Escolar (ECE) en Chile ha generado importantes desafíos en política educativa. Sin embargo, este rol carece de claridad y está centrado en la solución de problemáticas en la escuela. Este artículo tiene como objetivo analizar el rol de ECE desde la perspectiva del reconocimiento en el trabajo, utilizando la sociología clínica como marco epistemológico coherente con la metodología socioanalítica de análisis del rol. Se realizaron entrevistas individuales y colectivas de análisis del rol en la organización con la herramienta del dibujo. Los resultados muestran que el ECE no cumple con los roles establecidos en la política pública y carece de un lugar claro en la gestión escolar, realizando múltiples tareas donde la principal es la gestión solitaria de crisis. Las recomendaciones señalan la necesidad de un acuerdo político transversal sobre el rol democrático y no punitivo, una formación sistemática acorde, una función de gestión en el equipo directivo y la gestión comunitaria de crisis, así como la implementación de equipos de aula y un equipo de técnicos de apoyo a la vida escolar.A criação da função de Coordenador de Coexistência Escolar (ECE) no Chile gerou desafios significativos na política educacional. Entretanto, essa função carece de clareza e está concentrada na solução de problemas nas escolas. Este artigo tem como objetivo analisar a função do CEEE a partir da perspectiva do reconhecimento no trabalho, usando a sociologia clínica como estrutura epistemológica consistente com a metodologia socioanalítica de análise de função. Foram realizadas entrevistas individuais e coletivas de análise de função dentro da organização usando a ferramenta de desenho. Os resultados mostram que o ECE não cumpre os papéis estabelecidos na política pública e não tem um lugar claro na gestão escolar, realizando várias tarefas, sendo a principal delas o gerenciamento solitário de crises. As recomendações destacam a necessidade de um acordo interpolítico sobre o papel democrático e não punitivo, treinamento sistemático e adequado, uma função de gerenciamento dentro da equipe de gestão, gerenciamento de crises comunitárias, bem como a implementação de equipes de sala de aula e uma equipe de apoio à vida escolar.