After the end of totalitarianism, collective memories have been an axis for the recognition of State terrorism and guaranteeing the non-repetition of events. At least in Chile, in this process, the voices of children have been excluded, considering that they did not live through the time, or because they do not have the tools to give their opinion on issues that are not typical of childhood. Faced with this, the present study asks: what meanings do children construct from the Museum of Memory and Human Rights exhibition about political violence and the dictatorship in Chile? To develop the response, through a qualitative methodology, we worked with four boys and girls, between 12 and 13 years old, who, after visiting the Museum, individually produced drawings about their impressions, to later discuss them as a group. The data analysis was carried out through a semantic content analysis, providing the main conclusions that: adults lack the tools to overcome the dictatorship; political violence is possible; and that conflicts are resolved through disputes and in community.Tras el término de los totalitarismos, las memorias colectivas han sido un eje para el reconocimiento del terrorismo de Estado y garantizar la no-repetición de los hechos. Al menos en Chile, en este proceso, las voces de la infancia han estado excluidas, por considerar que no vivieron la época, o porque no poseen herramientas para opinar en temáticas que no son propias de la niñez. Frente a esto, el presente estudio se pregunta: ¿qué significados construyen las y los niños desde la exposición del Museo de la Memoria y los Derechos Humanos sobre la violencia política y la dictadura en Chile? Para el desarrollo de la respuesta, a través de una metodología cualitativa, se trabajó con cuatro niños y niñas, entre los 12 y 13 años, que, tras la visita al Museo, individualmente produjeron dibujos sobre sus impresiones, para posteriormente debatirlos de forma grupal. El análisis de los datos se realizó a través de un análisis de contenidos semántico, otorgando como principales conclusiones que: los adultos carecen de herramientas para superar la dictadura; la violencia política es posible; y que los conflictos se resuelven desde las disputas y en comunidad.Após o fim do totalitarismo, as memórias coletivas têm sido um eixo para o reconhecimento do terrorismo de Estado e para garantir a não repetição dos fatos. Pelo menos no Chile, nesse processo, as vozes das crianças foram excluídas, por não terem vivido a época ou por não terem as ferramentas para opinar sobre questões que não são típicas da infância. Diante disso, o presente estudo pergunta: quais significados as crianças constroem a partir da exposição do Museu da Memória e dos Direitos Humanos sobre a violência política e a ditadura no Chile? Para desenvolver a resposta, por meio de uma metodologia qualitativa, trabalhamos com quatro meninos e meninas, entre 12 e 13 anos, que, após visitarem o Museu, produziram individualmente desenhos sobre suas impressões, para depois discuti-los em grupo. A análise dos dados foi realizada por meio de uma análise de conteúdo semântico, fornecendo as principais conclusões de que: os adultos não têm as ferramentas para superar a ditadura; a violência política é possível; e os conflitos são resolvidos por meio de disputas e em comunidade.