Gender studies have approached heterosexual couple relationships from a feminist analytical framework that operates on the binomial of domination and submission. In Chile, power relations have been identified in the heterosexual couple in the opposition between the traditional hierarchical and modern egalitarian models. From the analysis of a qualitative study on Chilean women, it is proposed that both do not operate as action models but as sociocultural meanings on the transformations in gender relations. Women elaborate a narrative about them that provides a framework of understanding of their own experiences, mainly through reading about couple relationships from two main axes: male domination and female submission represented by previous generations, and the evaluation of men in the couple from maleness as an indicator of power hierarchies.Los estudios de género se han aproximado a las relaciones de pareja heterosexuales desde un marco analítico feminista que opera sobre el binomio de la dominación y la sumisión. En Chile se han identificado las relaciones de poder en la pareja heterosexual en la oposición entre los modelos tradicional jerárquico y moderno igualitario. A partir del análisis de un estudio cualitativo sobre mujeres chilenas, se propone que ambos no operan como modelos de acción, sino como significados socioculturales sobre las transformaciones en las relaciones de género. Las mujeres elaboran una narrativa sobre ellas que otorga un marco de comprensión de las experiencias propias, principalmente mediante una lectura sobre las relaciones de pareja desde dos ejes principales: la dominación masculina y la sumisión femenina representadas por generaciones anteriores, y la evaluación del hombre en la pareja desde el machismo como un indicador de jerarquías de poder.Os estudos de gênero abordaram as relações conjugais heterossexuais a partir de uma estrutura analítica feminista, que opera no binômio dominação-submissão. No Chile, foram identificadas as relações de poder no casal heterossexual ao confrontar os modelos hierárquico tradicional e o modelo igualitário moderno. A partir da análise de um estudo qualitativo com mulheres chilenas, propõe-se que ambos operam não como modelos de ação, mas como significados socioculturais sobre as transformações nas relações de gênero. As mulheres elaboram uma narrativa sobre elas que fornece um quadro de compreensão de suas próprias experiências, principalmente por meio da leitura sobre as relações conjugais a partir de dois eixos principais: a dominação masculina e a submissão feminina representada pelas gerações anteriores, e a avaliação dos homens no casal a partir da lógica do machismo como um indicador de hierarquia de poder.