This work analyzes the advances and challenges of Chilean institutions for disaster risk reduction in consideration of the implementation in 2021 of the law that establishes the National System for Prevention and Response to socio-natural disasters (SINAPRED in Spanish) and the changes that this entails for the State. The challenges are addressed from the construction of institutional capacity, understanding disaster risk as a hyperobject that, in its complexity, is perceived in a differentiated and partial way by the various actors in charge of its management. Based on the documentary review and analysis of public policy instruments for disaster risk reduction, the study considers international frameworks as concrete guidelines and standards for the institutional management of disaster risk. These guidelines are specified in the construction of capacities for risk reduction, showing the changes in the institutionality based on those frameworks and the 2021 regulations. The research describes the main changes that show progress in institutional capacity to then address challenges in terms of overcoming sectoral approaches, transition towards a culture of prevention and transversal approaches, as well as the need for good governance, especially in the face of disasters in a context of climate change. It is concluded that although the new regulatory frameworks and policies come to strengthen institutional capacity, it remains to develop dimensions of territorial equality, gender equity, citizen participation and financing for sustainability, which still limits the state capacity for disaster risk reduction.El presente trabajo analiza los avances y desafíos de la institucionalidad chilena para la reducción del riesgo de desastres en consideración a la implementación en 2021 de ley que establece el Sistema Nacional de Prevención y Respuesta ante desastres socio naturales (SINAPRED) y los cambios que esto supone para el Estado. Se abordan los desafíos desde la construcción de capacidad institucional, comprendiendo al riesgo de desastres como un hiperobjeto que, en su complejidad, es percibido de forma diferenciada y parcial por los diversos actores encargados de su gestión. A partir de la revisión documental y del análisis de los instrumentos de política pública para la reducción del riesgo de desastres, el estudio considera a los marcos internacionales como lineamientos y estándares concretos para la gestión institucional del riesgo de desastres. Dichos lineamientos se concretan en la construcción de capacidades para la reducción del riesgo, mostrando los cambios en la institucionalidad a partir de dichos marcos y lo establecido por la normativa del 2021. La investigación describe los principales cambios que han significado progresos en la capacidad institucional para luego abordar desafíos en materia de superación de los enfoques sectoriales, transición hacia una cultura de la prevención y de enfoques transversales, así como la necesidad de gobernanza sobre todo ante desastres en un contexto de cambio climático. Se concluye que, si bien los nuevos marcos normativos y políticas vienen a fortalecer la capacidad institucional, queda pendiente desarrollar dimensiones de igualdad territorial, equidad de género, participación ciudadana y financiamiento para la sostenibilidad lo que aún limita la capacidad del Estado para la reducción del riesgo de desastres.Este trabalho analisa os avanços e desafios das instituições chilenas para a redução do risco de desastres tendo em consideração a implementação em 2021 da lei que estabelece o Sistema Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres Socionaturais (SINAPRED) e as mudanças que isso acarreta para o Estado. Os desafios são enfrentados a partir da construção de capacidade institucional, entendendo o risco de desastres como um hiperobjeto que, na sua complexidade, é percebido de forma diferenciada e parcial pelos diversos atores responsáveis ​​pela sua gestão. Com base na revisão documental e análise de instrumentos de políticas públicas para redução do risco de desastres, o estudo considera os quadros internacionais como directrizes e padrões concretos para a gestão institucional do risco de catástrofes. Estas diretrizes são especificadas na construção de capacidades para redução de riscos, mostrando as mudanças na institucionalidade desses marcos e o que é estabelecido pela regulamentação de 2021. A pesquisa descreve as principais mudanças que significaram progresso na capacidade institucional para então enfrentar os desafios na superação das abordagens sectoriais, transição para uma cultura de prevenção e abordagens transversais, bem como a necessidade de governação, especialmente face a catástrofes num contexto de alterações climáticas. Conclui-se que embora os novos marcos regulatórios e políticas fortaleçam a capacidade institucional, As dimensões da igualdade territorial, equidade de género, participação cidadã e financiamento para a sustentabilidade ainda não foram desenvolvidas, o que ainda limita a capacidade do Estado para reduzir o risco de desastres.