This paper reflects on intercultural communicative competence as a contribution to the training of professionals in health sciences. A reductionist, technocratic and culturally decontextualized health model is visualized, and the scarce development of "intercultural communicative competence" in health professionals is seen as a great barrier, which hinders communication with patients from other cultures. Therefore, it is vitally important to develop this competence in the training of these professionals. This will imply developing components that underlie this competence, that is, awareness, sensitivity and intercultural efficacy, which will allow the acquisition of cognitive, affective and behavioral skills that benefit effective and appropriate communication with patients from diverse cultural and social contexts. Likewise, they will allow them to understand in depth aspects, values and practices that underlie a culturally different health system, and will promote the advancement in the knowledge, understanding and development of innovative and relevant practices in the health system, from an intercultural and comprehensive approach. Finally, it will make it possible to overcome inequalities, misunderstandings, prejudices, exclusions and social injustices.Este trabajo reflexiona acerca de la competencia comunicativa intercultural como aporte para la formación de profesionales en ciencias de la salud. Se visualiza un modelo de salud reduccionista, tecnocrático y descontextualizado culturalmente, y se aprecia como gran barrera el escaso desarrollo de la “competencia comunicativa intercultural” en profesionales de la salud, lo cual dificulta la comunicación con pacientes de otras culturas. Por tanto, es de vital relevancia desarrollar esta competencia en la formación de estos profesionales. Ello implicará, desarrollar componentes que subyacen a esta competencia, esto es, conciencia intercultural, sensibilidad intercultural y eficacia intercultural, lo que permitirá la adquisición de habilidades cognitivas, afectivas y conductuales que beneficien una comunicación efectiva y apropiada con los pacientes de contextos culturales y sociales diversos. Asimismo, les permitirán comprender en profundidad aspectos, valores y prácticas que subyacen a un sistema de salud culturalmente distinto, y promoverá el avance en el conocimiento, compresión y desarrollo de prácticas innovadoras y pertinentes en el sistema de salud, desde un enfoque intercultural e integral. Finalmente, permitirá superar en parte las desigualdades, incomprensiones, prejuicios, exclusiones e injusticias sociales.Este artigo reflete sobre a competência comunicativa intercultural como contribuição para a formação de profissionais em ciências da saúde. Visualiza-se um modelo de saúde reducionista, tecnocrático e culturalmente descontextualizado, e o escasso desenvolvimento da "competência comunicativa intercultural" nos profissionais de saúde é visto como uma grande barreira, que dificulta a comunicação com pacientes de outras culturas. Portanto, é de vital importância desenvolver essa competência na formação desses profissionais. Isso implicará desenvolver componentes que fundamentam essa competência, ou seja, consciência, sensibilidade e eficácia intercultural, o que permitirá a aquisição de habilidades cognitivas, afetivas e comportamentais que beneficiem a comunicação eficaz e adequada com pacientes de diversos contextos culturais e sociais. Da mesma forma, permitirão compreender em profundidade aspectos, valores e práticas que fundamentam um sistema de saúde culturalmente diferente, e promoverão o avanço no conhecimento, compreensão e desenvolvimento de práticas inovadoras e relevantes no sistema de saúde, a partir de uma abordagem intercultural e abrangente. Por fim, permitirá superar desigualdades, incompreensões, preconceitos, exclusões e injustiças sociais.