Em um sul global tão ávido por soluções práticas e acessíveis, qual é a distância entre a ciência que produzimos e sua aplicação em respostas tangíveis? Embora essa pergunta possa ter sido válida em diferentes momentos de nossa história, hoje ela reúne novas e complexas variáveis ao seu redor. Desde sua criação, a arquitetura e o ambiente construído buscaram, fundamentalmente, proteger-nos de riscos e perigos, naturais ou não, incluindo aqueles associados às intempéries esperadas a cada ano. No entanto, como estamos “surpreendentemente” vivenciando, essas variáveis climáticas já não são tão regulares: a tão discutida mudança climática. Isso tem nos colocado em um cenário de incertezas quanto às soluções que devemos propor ou adaptar em nossos edifícios. Assim, nos últimos anos, duas palavras-chave emergiram diante deste fenômeno: adaptação e mitigação. Entretanto, para que o ambiente construído responda a essas diretrizes, ele deve ser projetado de forma a interagir complementarmente com o contexto urbano e socioambiental em que está inserido. Isso implicaria melhorar o desempenho individual sem comprometer o dos demais.En un sur global tan ávido de soluciones prácticas y accesibles, ¿qué tan próximos estamos entre la ciencia que producimos y su aplicación en respuestas tangibles? Si bien esta pregunta podría haber tenido validez en distintos momentos de nuestra historia, en la actualidad reúne nuevas y complejas variables alrededor de sí. Desde sus inicios, la arquitectura y el ambiente construido se han propuesto fundamentalmente protegernos de riesgos y amenazas, naturales o no, incluidas aquellas asociadas a las clemencias climáticas esperables cada año. Sin embargo, tal como lo venimos "sorpresivamente" experimentando, estas variables climáticas ya no son tan regulares: el tan famoso cambio climático. Esto nos ha colocado en un escenario de incertidumbre respecto a las soluciones que debemos proponer o adecuar en nuestros edificios. Así, en los últimos años han surgido dos palabras clave frente a este fenómeno: adaptación y mitigación. No obstante, para que el ambiente construido responda a estas directrices, debería diseñarse de manera que interactúe complementariamente con el contexto urbano y socioambiental en el cual está inserto. Esto implicaría mejorar el desempeño individual sin comprometer el de los demás.In a Global South so eager for practical and accessible solutions, how close are we between the science we produce and its application to gaining tangible answers? Although this question might have been valid at different times in our history, it currently has new and complex variables. Since its inception, architecture and the built environment have been fundamentally proposed to protect us from risks and threats, natural or otherwise, including those associated with the inclement weather expected every year. However, as we have been "surprisingly" experiencing, these climatic variables are no longer so regular, thanks to the famous climate change. This has left us uncertain about the solutions we must propose to adapt our buildings. Thus, two keywords have emerged to face this phenomenon in recent years: adaptation and mitigation. However, for the built environment to comply with these guidelines, it should be designed to interact complementarily with the urban and socio-environmental context in which it is inserted. This would imply improving individual performance without compromising that of others.