For a critique of a (divine) violence: notes on a political (re)inscription
Para una crítica de la violencia (divina): notas sobre una (re)inscripción política;
Para uma crítica da violência (divina): notas sobre a (re) inscrição política
Author
Camargo, Ricardo
Full text
http://polis.ulagos.cl/index.php/polis/article/view/117010.32735/S0718-6568/2015-N42-1170
Abstract
Following the analaysis to which Walter Benjamin invites us in his text “For a critique of Violence”, this article presents a set of notes on an always ticklish and difficult question to explore, as is that of violence, even more on a time when the original inscription of violence seems to be hidden across its resounding criminalized exhibition in the media, which shows it in an immeasurable distance to justice and law. Where there is law, it is said to us, violence ceases to exist. And it makes, therefore, very anti-intuitive to think about it (violence), in an incestuous relation with law, less still to conceive it, in current times, in a political sense and not merely as a criminal issue, on the margins of the law, as I will try to explore here. For this, the formulated readings of Benjamin’s text by Carl Schmitt, Giorgio Agamben and Slavoj Žižek will allow me to restate a question today excluded, as is: in what specific sense can violence be considered to be a political issue? The answer will suggest the affirmation of a positive biopolitics that goes beyond Foucault. Siguiendo la reflexión a la que nos invita Walter Benjamin en su texto “Para una Crítica de la Violencia”, este artículo presenta un conjunto de notas sobre una cuestión siempre difícil y compleja de explorar como la violencia. Más aún, en una época en que su inscripción original parece invisibilizada a través de su apabullante exposición criminalizada en la media, que la opone en una distancia inconmensurable a la justicia y el derecho. Donde hay derecho -se nos dice- deja ya de haber violencia. Y hace, por tanto, contra intuitivo pensarla (a la violencia), en una relación incestuosa con el derecho, menos aún concebirla, en los tiempos que corren, en algún sentido político y no meramente delincuencial, al margen del derecho, como intentaré explorar acá. Para ello, las lecturas formuladas del texto de Benjamin por Carl Schmitt, Giorgio Agamben y Slavoj Žižek me permitirán volver a replantear una pregunta hoy excluida, a saber ¿en qué sentido la violencia puede ser considerada política? La respuesta sugerirá la aserción de una biopolítica afirmativa que se desplaza más allá de Foucault. Na sequência da reflexão que nos convida Walter Benjamin em seu texto Para uma crítica da violência, este artigo apresenta um conjunto de notas sobre uma questão sempre difícil e complexa para explorar como é a violência. Além disso, numa epoca em que sua inscrição original parece invisível através de sua esmagadora exposição criminalizada na midia, que opõe-a a uma distância incomensurável da justiça e o direito. Onde existe o direito, nos é dito, deixa de existir a violência. E, portanto, é contraditório pensar (à violência), numa relação incestuosa com o direito, muito menos conceber-a, nestes tempos, em algum sentido político e não meramente criminal, fora da lei, como vou tentar explorar aqui. Para fazer isso, as leituras do texto de Benjamin formuladas por Carl Schmitt, Slavoj Zizek e Giorgio Agamben permitiram-me voltar a repensar uma questão hoje excluída, ou seja, em que sentido a violência pode ser considerada política? A resposta irá sugerir a afirmação de uma biopolítica afirmativa que se move para além Foucault.