The work sought to put into perspective the complex relationship between History, teaching/learning, from its path in Brazil. In this sense, based on research in documents relating to curricular reforms, as well as in History Didactics manuals for teachers, an attempt was made to accompany the construction of the hegemonic presence of certain forms of schooling of historical knowledge, particularly with regard to the conceptions of science, as well as the teaching method and visions of learning arising from pedagogy and psychology, resulting in the success of the didactic transposition. Revisiting the relationship with historiography, Jörn Rüsen, among other researchers of Didactics of History, contributed to a certain revolution in the possibilities of dialogue between the science of history and its teaching. Anchored, mainly, in contemporary debates on the theory of history, they provoked renovations in the context of Didactics of History, particularly with regard to the presence of elements of the method of production of historical knowledge as a teaching method. Furthermore, different European, North American and South American theorists and philosophers introduced the definitive relationship between History and the formation of historical thinking. This renewal, which has been ongoing since the end of the 20th century, has led to numerous research and academic productions and, with this, one can speak of the need to rethink the dialogue between the science of History and its learning and teaching, choosing perspectives that also include the struggle and resistance of oppressed peoples for their emancipation.El trabajo buscó poner en perspectiva la compleja relación entre Historia, enseñanza/aprendizaje, a partir de su recorrido en Brasil. En este sentido, a partir de investigaciones en documentos relativos a reformas curriculares, así como en manuales de Didáctica de la Historia para docentes, se intentó acompañar la construcción de la presencia hegemónica de ciertas formas de escolarización del saber histórico, particularmente en lo que se refiere a la concepciones de la ciencia, así como el método de enseñanza y las visiones del aprendizaje que surgen de la pedagogía y la psicología, resultando en el éxito de la transposición didáctica. Retomando la relación con la historiografía, Jörn Rüsen, entre otros investigadores de la Didáctica de la Historia, contribuyó a cierta revolución en las posibilidades de diálogo entre la ciencia de la historia y su enseñanza. Anclados, principalmente, en los debates contemporáneos sobre la teoría de la historia, provocaron renovaciones en el contexto de la Didáctica de la Historia, particularmente en lo que se refiere a la presencia de elementos del método de producción del conocimiento histórico como método de enseñanza. Además, diferentes teóricos y filósofos europeos, norteamericanos y sudamericanos introdujeron la relación definitiva entre la Historia y la formación del pensamiento histórico. Esta renovación, que se viene produciendo desde finales del siglo XX, ha dado lugar a numerosas investigaciones y producciones académicas y, con ello, se puede hablar de la necesidad de repensar el diálogo entre la ciencia de la Historia y su aprendizaje y enseñanza, optando por perspectivas que incluyen también la lucha y la resistencia de los pueblos oprimidos por su emancipación.O trabalho buscou perspectivar a complexa relação entre a História, ensino/aprendizagem, a partir do seu percurso no Brasil. Neste sentido, a partir de investigação em documentos relativos a reformas curriculares, bem como em manuais de Didática da História destinado a professores, procurou-se acompanhar a construção da presença hegemônica de determinadas formas de escolarização do conhecimento histórico, particularmente no que se refere às concepções de ciência, bem como do método de ensino e visões de aprendizagem advindas da pedagogia e da psicologia, desaguando no sucesso da transposição didática. Revisitando a relação com a historiografia, Jörn Rüsen, entre outros pesquisadores da Didática da História, contribuiu para uma certa revolução nas possibilidades do diálogo entre a ciência da história e seu ensino. Ancoradas, principalmente, nos debates contemporâneos da teoria da história suscitaram renovações no âmbito da Didática da História, particularmente no que diz respeito à presença de elementos do   método da produção do conhecimento histórico como método de ensino.  Ademais, diferentes teóricos e filósofos europeus, norte americanos e sul-americanos introduziram a definitiva relação entre a História e a formação do pensamento histórico. Esta renovação, em curso desde o final do século XX, é caudatária de inúmeras pesquisas e produções acadêmicas e, com isto, pode-se falar da necessidade de um repensar do diálogo entre a ciência da História e sua aprendizagem e ensino, elegendo perspectivas que incluam também a luta e a resistência dos povos oprimidos pela sua emancipação.