The value of life, the embryo subjectivity and the debate about abortion: contributions from a critical perspective
La valoración de la vida, la subjetivación del embrión y el debate sobre el aborto: aportes desde una perspectiva crítica;
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A valoração da vida, a subjetivação do embrião e o debate sobre o aborto: aportes a partir de uma perspectiva crítica
Author
Morán Faúndes, José Manuel
Abstract
This paper analyzes critically the way in which the ethical and legal debate about abortion is posed, as a conflict of rights between the embryo and the woman, showing the ways in which the figure of the embryo is built, as a subject susceptible of moral value and legal protection. In particular, the view sustaining the zygote as unfailing moral subject is discussed, by the fact of having a specific genome, different from progenitors, giving it a legal statute equivalent to women. Thus, a critique is stablished towards the way this view, through scientific language, presented as objective, has hold out to make invisible the cultural and social ways in which the value of life is built. El artículo analiza críticamente la forma en la que se planteado el debate ético y jurídico en torno al aborto, como un conflicto de derechos entre el embrión y la mujer, mostrando los modos en los que se ha construido la figura del embrión, como un sujeto susceptible de valoración moral y protección jurídica. En particular, se discute la posición que asume al cigoto indefectiblemente como un sujeto moral, por el hecho de poseer un genoma distinto del de sus progenitores, otorgándole un estatuto jurídico equivalente al de las mujeres. Así, se establece una crítica en torno al modo como esta posición, a través del uso de un lenguaje científico que se presenta como objetivo, ha tendido a invisibilizar las formas sociales y culturales que construyen la valoración de la vida. O artigo analisa criticamente a forma com a qual se propõe o debate ético e jurídico em torno do aborto, como um conflito de direitos entre o embrião e a mulher, mostrando os modos em que foi construída a figura do embrião, como um sujeito suscetível de valoração moral e proteção jurídica. Em particular, se discute a posição que assume o zigoto incontestavelmente como um sujeito moral, pelo fato de possuir um genoma distinto de seus progenitores, outorgando-lhe um estatuto jurídico
equivalente ao das mulheres. Assim, se estabelece uma crítica em torno do modo como esta posição, por meio do uso de uma linguagem científica que se apresenta como objetivo, tendeu a tornar invisível as formas sociais e culturais que constroem a valoração da vida.