Contextos que hablan. Revisiones del vínculo género/juventud: del caso María Soledad al #niunamenos;
Author
Elizalde, Silvia
Abstract
What aspects regarding gender and sexuality differences could have been “observed” by youth studies twenty-five years ago, and which ones can be observed today? What aspects could not be read from those codes that are read nowadays, and/or vice versa, and why? How has this perspective been molded? What is its former or current relationship with the intelligibility operations of these same distinctions in the most extended social agenda? How does this resonate today on our theoretical, investigative and intellectual commitment decisions regarding young male and female young people?
From these guidelines, I will look into two shocking events for the Argentinian social life that took place in the extremes of the last two and a half decades; both events, the first of them in the early 90s and the other one, still contemporary, have acted as gateways for specific cultural, political and historical conjunctions. The purpose of this article is to analyze some of the articulation and possibility conditions enabling - or preventing - the public visualization of the link between gender and youth at each moment, as well as the meanings and scopes these critical differences have implied for research on youths. In general terms, it is intended to point out certain conceptual and political coordinates towards a contextual perspective in order to know, and stress on, the inescapable need for a feminist inquiry to face some of the theoretical and epistemological challenges to be found on the way. ¿Qué pudo ser “visto” por el campo de los estudios de juventud en relación con las diferencias de género y sexualidad hace veinticinco años, y qué puede ser observado ahora? ¿Qué no pudo leerse entonces o ahora sí en esas claves, y/o viceversa, y por qué? ¿Cómo se fue moldeando esa mirada? ¿Qué relación guardó o aún guarda con las operaciones de inteligibilidad de estas mismas distinciones en la agenda social más extendida? ¿Cómo resuena todo esto hoy en nuestras decisiones teóricas, investigativas y de compromiso intelectual con los/as jóvenes?
Con estos interrogantes como guía, a continuación exploro dos acontecimientos que conmovieron la vida social argentina en los extremos de las últimas dos décadas y media -uno, a comienzos de los ‘90 y otro, con resonancias en el presente- en tanto “puertas de entrada” a coyunturas culturales, políticas e históricas específicas. El propósito es analizar algunas de las condiciones de posibilidad y articulación que hicieron -o no- públicamente “visible” el vínculo entre género y juventud en cada momento, así como los significados y alcances que asumieron estas diferencias críticas para la investigación en juventudes. La meta más amplia es señalar algunas coordenadas conceptuales y políticas en torno de una perspectiva contextual para este ámbito de saber e insistir en la importancia insoslayable de una interrogación feminista para encarar algunos de los desafíos teóricos y epistemológicos que tenemos por delante. O que pôde ser “olhado” pelo campo dos estudos de juventude em relação às diferenças de gênero e sexualidade há vinte e cinco anos, e o que pode ser observado agora? O que não pôde ser lido então e agora sim nessas chaves, e/ou vice-versa, e por quê? Como foi moldado este olhar? Que relação teve ou ainda tem com as operações de inteligibilidade destas mesmas distinções na agenda social mais extensa? Como tudo isto ressoa hoje em nossas decisões teóricas, de pesquisa e de compromisso intelectual com os e as jovens?
Com estas perguntas como um guia, a continuação exploro dois eventos que comoveram a vida social argentina nos extremos das últimas duas décadas e meia - um, no início dos anos 90 e o outro, com ressonâncias no presente - considerados “portas de entrada” para conjunturas culturais, políticas e históricas específicas. O objetivo é analisar algumas das condições de possibilidade e articulação que tornaram - ou não- publicamente “visível” o vínculo entre gênero e juventude o tempo todo, bem como os significados e alcances que assumiram estas diferenças críticas para a pesquisa em juventudes. O objetivo mais amplo é apontar algumas coordenadas conceituais e políticas em torno de uma perspectiva contextual para essa área do conhecimento e insistir na importância inegável de uma interrogação feminista para enfrentar alguns dos desafios teóricos e epistemológicos que estão por vir.