This article aims to discuss the possibilities of physical education as school subject and field of study in contemporary processes from a critique of its prevailing modes. It starts from a historical verification that the physical education developed in Latin America, based on European and American canons, unconsidered the rich range of bodily possibilities from distinct countries of the continent. Supported by a theoretical basis grounded in cultural studies and history of curriculum, claims the attention to corporality as a possibility to resize the thought and the practice of physical education in the region. From this perspective the notion of dialogism, founded on the possibility of building a place in-between is essential to define the new parameters on which we can erect physical education against violence and exclusion characteristics of the continent.  El presente artículo analiza las posibilidades de estudiar la Educación Física tanto como asignatura escolar cuanto como campo que refleja procesos contemporáneos, a partir de realizar una crítica de sus modos predominantes. Para ello se parte de reconocer el hecho histórico de que el desarrollo de la Educación Física en Latinoamérica, a raíz de tener como referencia los cánones de Europa y Estados Unidos, olvidó la rica gama de manifestaciones corporales locales de los diferentes países del continente. Estableciendo una base teórica argumentada en los estudios culturales y en la historia del currículum, este escrito reivindica la atención sobre la corporalidad como una posibilidad de cambiar tanto el pensamiento como la práctica de la Educación Física en la región. Desde esta perspectiva, la noción de "dialogismo", fundada en la posibilidad de construir un entre-lugar, resulta esencial para definir los nuevos parámetros sobre los cuales se procura erigir una Educación Física que combata la tradición de violencia y de exclusión que enmarca el continente.  Analisam-se possibilidades de estudar Educação Física enquanto disciplina e enquanto um campo que reflete processos contemporâneos, a partir de uma crítica de modos dominantes. Para isso, parte-se do reconhecimento do eixo histórico em que se dá o desenvolvimento da Educação Física na América Latina, a raiz de se ter como referência modelos da Europa e dos Estados Unidos, esquecendo-se da rica gama de manifestações corporais do local e dos diferentes países do continente. Estabelece-se uma base teórica pautada nos estudos culturais e na história do currículo, reivindicando atenção para a corporeidade como possibilidade de mudança tanto do pensamento como da prática da Educação Física na região. A partir desta perspectiva, a noção de "dialogismo", baseada na possibilidade de construir um entrelugar, é essencial à definição de novos parâmetros sobre os quais procura-se construir uma Educação Física que combata a tradição de violência e exclusão que marca o continente.