O turismo comunitário tem sido qualicado como importante estratégia para geração de trabalho e renda na escala local e regional, além de contribuir na preservação do patrimônio natural e cultural das comunidades de acolhimento. Experiências tentam aproximar as comunidades locais dos benefícios gerados pela atividade turística, e podem ser consideradas modelos mais justo e equitativos de turismo, que levam em conta as mais diversas dimensões da sustentabilidade e colocam as populações autóctones no cerne do planejamento, implementação e monitoramento da atividade. Metodologicamente compõe-se de estudo de caso, com observação direta Diante disso, nesse artigo são analisas as ações da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, em Barra do Superagui, em Guaraqueçaba (PR), no processo de incubação na cadeia produtiva do turismo comunitário que surge como alternativa de desenvolvimento territorial, em comunidades, que desejam oferecer produtos e serviços e atrair visitantes. e entrevistas com gestores do projeto, do Parque Nacional do Superagui e com especialistas em unidades de conservação. Os resultados apontam indícios da incubação de empreendimentos turísticos solidários contribuírem para o fortalecimento da comunidade local, na formação de agentes locais com vistas ao desenvolvimento territorial, e na articulação de ações do projeto com políticas públicas de economia solidária e do turismo.