El espacio público ha sido tradicionalmente refugio civil en periodos de convulsión social. Siendo el motor y filtro que equilibra las relaciones sociales entre ciudadanos, es ocupado, discutido, reclamado y transgredido. La globalización de las redes sociales ha impulsado el desplazamiento de las demandas sociales hacia el mundo virtual. Sin embargo, la plaza sigue constituyendo, en la mayoría de las expresiones reivindicativas, el símbolo físico en el que se encuentra y reconoce la colectividad. El presente artículo pretende determinar, a través de una metodología gráfica extrapolable, qué parámetros urbanos y sociopolíticos marcan la capacidad de un espacio para acoger manifestaciones o revueltas. Estas coreografías sociales representan, ante todo, un acto de transformación y apropiación de la ciudad, reafirmando la figura del ágora como lexema atemporal. Recorriendo tres casos de estudio del arco iberoamericano –en contextos de dictadura, estabilidad y crisis– se observan singularidades diferenciales y ritos comunes inherentes al comportamiento humano.Public space has traditionally been a refuge for communities in periods of social upheaval. Being the engine and filter that balances social relations between citizens, it is occupied, discussed, claimed, and transgressed. The globalization of social networks has driven the displacement of social demands towards the virtual world. However, the square continues to be the physical symbol in which the collectivity finds and recognizes itself in most of the claims. This article aims to determine, through an extrapolable graphic methodology, which urban and socio-political parameters mark the capacity of space to receive demonstrations or revolts. These social choreographies represent, above all, an act of transformation and appropriation of the city. They reaffirm the figure of the agora as a timeless lexeme. Through three Ibero-American case studies–in contexts of dictatorship, stability, and crisis–differential singularities and common rites inherent in human behavior have been observed. O espaço público tem sido tradicionalmente o refúgio civil em períodos de convulsão social. Sendo o motor e o filtro que equilibra as relações sociais entre os cidadãos, ele é ocupado, discutido, reivindicado e transgredido. A globalização das redes sociais tem impulsionado o deslocamento das demandas sociais para o mundo virtual. No entanto, a praça continua a constituir o símbolo físico no qual a coletividade é encontrada e reconhecida. O presente artigo pretende determinar, através de uma metodologia gráfica extrapolável, quais os parâmetros urbanos e sociopolíticos que marcam a capacidade de um espaço para acolher manifestações ou revoltas. Estas coreografias sociais representam, acima de tudo, um ato de transformação e apropriação da cidade, reafirmando a figura da ágora como um lexema intemporal. Através de três casos de estudo do arco ibero-americano –em contextos de ditadura, estabilidade e crise–, são observadas singularidades diferenciais e ritos comuns inerentes ao comportamento humano.