La mixtura social se ha convertido en un objetivo de política pública en Chile y Latinoamérica. En principio, los barrios generados a partir de tal objetivo buscan disminuir la segregación de clase en la ciudad. Sin embargo, se desconoce si en las condiciones de mixtura y de entorno en que son construidos se puede (o no) promover sociabilidades pluriclasistas. Empleando dos proyectos de integración social y una metodología mixta, este artículo intenta llenar esa brecha. Los resultados sugieren que por el tipo de diversidad que promueven los barrios considerados, como también por su localización periférica en entornos homogéneos, las sociabilidades que producen no son lo suficientemente diversas, limitando el funcionamiento del llamado “efecto barrio”. Los hallazgos revelan también la importancia de diseñar espacios de encuentro entre residentes, los que tienen capacidad de minimizar los habitus metropolitanos que despliegan las clases medias. Se concluye con sugerencias para mejorar y ampliar el enfoque de mixtura social.Social mixture has become an urban policy in Chile and Latin America. Although the corresponding initiatives seek to reduce the segregation of social classes, we still do not know whether, under the conditions of mixture and environment over which these neighbourhoods are built, it is possible (or not) to promote pluri-classist sociabilities. Using two social integration projects and a mixed methodology this article intends to fill this gap. The results suggest that due to the type of diversity promoted by these neighbourhoods, as well as because of their peripheral location in homogeneous environments, the sociabilities they produce are not diverse enough to work, for example, the so-called neighbourhood effect. The findings also reveal the importance of designing common spaces between residents, spaces that have the capacity to minimize metropolitan habitus that the middle classes deploy. It concludes with suggestions to improve and expand the social mix approach in housing policies.A mistura social se tornou um objetivo de política pública no Chile e na América Latina. A princípio, os espaços urbanos gerados a partir de tal objetivo buscam diminuir a segregação de classes na cidade. No entanto, é desconhecido se em condições de mistura e de entorno em que são construídos se pode (ou não) promover sociabilidades pluriclassistas. Usando dois projetos de integração social e uma metodologia mista, este artigo tenta preencher essa lacuna. Os resultados sugerem que devido ao tipo de diversidade que os bairros considerados promovem, bem como à sua localização periférica em ambientes homogêneos, as sociabilidades que produzem não são diversas o suficiente para o efeito de vizinhança funcionar. Os resultados também revelam a importância de projetar espaços de reunião entre os moradores, que têm a capacidade de minimizar o habitus metropolitano que a classe média exibe. Conclui com sugestões para melhorar e expandir a abordagem do mix social nas políticas de habitação.