This article examines the different meanings of European, North American and Latin American conceptions on modernity. The hypothesis developed is that the appearance of an other modernity in Latin America, whose discontinuity invalidates the binary between peripheral appliers and central creators, introducing a tension between the local context and culture denominated "universal" from coloniality or "point zero." This discussion is framed within the debate on modernity and post-modernity, which opened up in the 1950s after WWII. From then on, we can see a delimitation between American technical modernity and the cultural, moral and critical modernity in Latin America. As a part of an other modernity, the questioning of universality as coloniality and the valuation of transmodernity must be considered, as well as the reconsideration of otherness, the conception of Baroque as resistance, protest as a construction of a moral we and geopolitics as forms of localization and enunciation of modernities.Este artí­culo examina los diferentes significados de las concepciones europeas, norteamericanas y latinoamericanas sobre la modernidad. La hipótesis que se desarrolla es la aparición de una modernidad otra en América Latina, desde cuya discontinuidad resulta invalidado el binarismo entre aplicadores periféricos y creadores de centro, introduciendo una tensión entre el contexto local y la cultura denominada "universal" desde la colonialidad o "punto cero" . Esta discusión se enmarca en el debate sobre modernidad y posmodernidad, abierto en los años cincuenta tras la Segunda Guerra Mundial. A partir de este periodo se pone en evidencia la delimitación entre una modernidad técnica americana y otra de corte cultural, moral y crí­tica en América Latina. Como parte de una modernidad otra debe considerarse la puesta en cuestión de la universalidad como colonialidad y la valorización de la transmodernidad; la reconsideración de la alteridad; la concepción del barroco como resistencia; la protesta como construcción de un nosotros moral y las geopolí­ticas como formas de localización y enunciación de las modernidades.Este artigo examina os diferentes significados das concepções europeias, norte-americanas e latino-americanas sobre a modernidade. A hipótese desenvolvida é a aparição de outra modernidade na América Latina, de cuja descontinuidade resulta invalidado o binarismo entre aplicadores periféricos e criadores de centro, introduzindo uma tensão entre o contexto local e a cultura denominada "universal" desde a colonialidade ou "ponto zero" . Esta discussão se enquadra dentro do debate sobre modernidade e pós-modernidade, aberto nos anos 50 após a Segunda Guerra Mundial. A partir deste perí­odo fica evidente a delimitação entre uma modernidade técnica americana e outra de corte cultural, moral e crí­tico na América Latina. Como parte de outra modernidade se deve considerar o questionamento da universalidade como colonialidade e a valorização da transmodernidade; a reconsideração da alteridade; a concepção do barroco como resistência; a protesta como construção de um nós moral e as geopolí­ticas como formas de localização e enunciação das modernidades.