Las carreteras federales BR-060 y BR-153 forman importantes ejes de integración económica del Centro-Oeste brasileño. En Goiás, tienen los mayores volúmenes de tráfico y cortan los municipios más poblados y con mayores indicadores de producción económica del estado. Es por esa importancia territorial y por la creciente circulación que trechos estratégicos de esas carreteras entraron en proceso de concesión, firmado en enero de 2014 entre la Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) y la Triunfo Concesionaria de las Carreteras Centrales de Brasil (Concebra). Este estudio analiza la importancia logística de esas carreteras y las implicaciones territoriales derivadas de la concesión. El modo como el Estado entrega importantes infraestructuras como éstas, mejorando y duplicando carreteras antes de su concesión, además de ofrecer costos bajos y condiciones financieras para la apropiación privada, evidencia un ostensivo proceso espoliativo-acumulativo y el adensamiento del uso corporativo del territorio acompañado por la selectividad de la fluidez y por una lógica de circulación extrovertida.As rodovias federais BR-060 e BR-153 formam importantes eixos de integração econômica do Centro-Oeste brasileiro. Em Goiás, possuem os maiores volumes de tráfego e cortam os municípios mais populosos e com maiores indicadores de produção econômica do estado. É por essa importância territorial e pela crescente circulação que trechos estratégicos dessas rodovias entraram em processo de concessão, assinado em janeiro de 2014 entre a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e a Triunfo Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil (Concebra). Este estudo analisa a importância logística dessas rodovias e as implicações territoriais advindas da concessão. O modo como o Estado entrega importantes infraestruturas como essas, melhorando e duplicando trechos antes de serem concedidos, além de oferecer custos baixos e condições financeiras para a apropriação privada, evidencia um ostensivo processo espoliativo-acumulativo e o adensamento do uso corporativo do território acompanhado pela seletividade da fluidez e por uma lógica de circulação extrovertida.